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Ação da Petrobras é negociada com atraso e cai mais de 4%

Papéis ficaram 1 hora e meia fora de negociação e abriram em queda, derrubando o Ibovespa

Por Da Redação
14 nov 2014, 11h33

Uma hora e meia depois da abertura do pregão da Bovespa, as ações da Petrobras abriram em queda de mais de 4% nesta sexta-feira. Por volta das 12h10, os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) recuavam 4,19%, e as ações ordinárias (ON, com direito a voto) cediam 4,27%. A queda as ações da estatal pressionam o Ibovespa, que também opera no vermelho, em queda de 1,37%, aos 51.133 pontos.

O call de abertura da Petrobras, que ocorre diariamente antes do início do pregão com o objetivo de fixar o preço de abertura, foi adiado para às 11h30. Segundo a Bolsa de Valores, o adiamento se deu para que os investidores pudessem digerir o fato relevante divulgado na quinta-feira, em que a Petrobras adiou a divulgação de seu balanço. A situação é tão incomum que fez com que os próprios diretores da bolsa faltassem à coletiva de divulgação de resultados da BM&FBovespa, no início da manhã desta sexta.

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O adiamento da publicação do balanço referente ao terceiro trimestre de 2014 já fez com que o Bank Of America Merrill Lynch rebaixasse, nesta manhã, a recomendação para as ações da estatal de “compra” para “neutro”. Já o analista de investimentos da Spinelli Corretora, Elad Revi, comentou que o adiamento, para além do prazo legal, é bastante preocupante. Segundo ele, a postergação do balanço e os problemas com a auditoria independente geram insegurança e minimizam a confiança, aumentando o risco para a imagem da companhia. Nesse ambiente, a estatal deve buscar mínimas históricas, previu o analista da Spinelli.

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Segundo fato relevante divulgado na quinta-feira, 13, pela Petrobras, “em observância ao princípio da transparência, a Petrobras estima divulgar, em 12 de dezembro, informações contábeis relativas ao terceiro trimestre de 2014 ainda não revisadas pelos auditores externos, refletindo a sua situação patrimonial à luz dos fatos conhecidos até essa data”. A auditora PricewaterhouseCoopers (PwC) decidiu não assinar as informações trimestrais da estatal por esperar a conclusão das investigações sobre as denúncias do ex-diretor da companhia Paulo Roberto Costa no âmbito da Operação Lava Jato.

A operação entrou nesta sexta-feira em sua sétima fase, com a prisão, em Brasília, do vice-presidente da construtora Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, além de fazer buscas na sede da empreiteira. Policiais também vasculharam endereços da Odebrecht e de três de seus executivos. Trata-se de Márcio Faria da Silva, Rogério Campos de Araújo e Saulo Vinicius Rocha Silveira. Executivos das duas empresas são suspeitos de pagar propina a dirigentes da Petrobras em troca de contratos superfaturados em obras da estatal. Parte dos recursos do esquema era direcionada a partidos da base aliada do governo, entre eles o PT e o PMDB, segundo o inquérito.

(Com Estadão Conteúdo)

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