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Abear quer debater com Anac ofertas de voos na Copa

Cerca de 8% dos pedidos feitos à Anac para alterações nas malhas aéreas durante o período da competição não foram atendidos

Por Da Redação
21 jan 2014, 14h57

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não atendeu a cerca de 8% dos pedidos das companhias aéreas para alterar suas rotas durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, os pedidos não atendidos estariam, segundo ele, relacionados a pleitos semelhantes feitos por várias companhias, para o mesmo voo, na mesma rota e no mesmo horário.

Mesmo assim, Sanovicz disse que, apesar de ajustes que precisam ser feitos nos planos, os membros da associação sentiram-se atendidos. “A malha da Copa estará mais confiável”, comentou. De acordo com a Abear, uma reunião entre as aéreas e a Anac deve ser marcada em breve para debater outras mudanças.

O diretor de Segurança e Operações de Voo da Abear, Ronaldo Jenkins, destacou que as empresas já estão preparando opções para eventuais gargalos relacionados aos aeroportos, especialmente no que diz respeito a potenciais atrasos em obras de expansão de pátio de estacionamento das aeronaves. “Primeiro é necessário saber se as obras em andamento serão ou não concluídas no prazo”, disse.

A entidade também está buscando opções para ampliar a capacidade de voos dos aeroportos, com o uso, por exemplo, de mecanismos que reduzam o tempo de voo. No entanto, o pedido de ampliação do horário de funcionamento dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont foi negado.

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Oferta de voos – O presidente da Abea ressaltou ainda que, para o período da Copa, a expectativa é de redução na demanda de passageiros nas quatro maiores companhias aéreas do país. Isso porque a maioria dos passageiros da aviação brasileira viaja a trabalho e este número tende a cair “drasticamente”. Ele acrescentou que a redução na demanda aérea foi verificada na África do Sul e na Alemanha, em 2010 e 2006, respectivamente.

O consultor técnico da associação, Adalberto Febeliano, também destacou que a oferta de assentos em voos domésticos tem ficado estável nos últimos seis meses. Apesar disso, as estimativas da entidade para 2014 apontam para alta de 7,4% na demanda e crescimento de 3,5% na oferta, desempenho superior ao de 2013, quando a demanda aumentou 6,5% e a oferta subiu 2% na comparação com o ano anterior. A taxa de ocupação média das quatro maiores – TAM, Gol, Azul e Avianca – ficou em 76,1% no período.

“Foi um ano muito difícil para o setor aéreo, de muita pressão de custos que levou a um comportamento de disciplina na oferta, (com as empresas) buscando as melhores rotas”, disse o consultor Febeliano. Mas, segundo ele, há sinais de melhora. “No terceiro trimestre, os dados (financeiros) das empresas aéreas foram melhores. O último trimestre é o melhor do ano. Tudo indica que está melhorando”.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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