A Nespresso e suas cápsulas: o original e o clone
A suíça Nespresso inovou ao propiciar a conveniência do café expresso em casa. Com o fim de suas patentes, a empresa começa a enfrentar, em todo o mundo, a concorrência de cápsulas genéricas
O hábito de beber café existe há pelo menos um milênio. O preparo, tradicionalmente, se dava por infusão. A grande inovação veio em 1901, com o italiano Luigi Bezzera, o criador da primeira máquina comercial que forçava a água quente a passar por pressão elevada pelo café moído. Nascia o caffè espresso. Até hoje, esse método é reconhecido como aquele que, quando bem executado, aproveita melhor as propriedades e as complexidades sensoriais dos grãos. Mas tomar um bom expresso requer uma máquina adequada e um barista. Replicar essa experiência em casa, a um custo moderado, sempre motivou a indústria a desenvolver máquinas portáteis. Em praticidade e qualidade, nenhuma chegou perto da Nespresso, da multinacional suíça Nestlé. Mais de dez anos de pesquisas permitiram à empresa lançar, em 1986, um sistema inédito de preparo do expresso, por meio de cápsulas de alumínio que, inseridas em máquinas, produziam à perfeição – em segundos – uma xícara de expresso legítimo. A sua famosa crema, a espuminha, deriva da tecnologia da cápsula e também dos 19 bars de pressão no interior da máquina (equivalentes a dezenove vezes a pressão atmosférica no nível do mar), um valor similar ao das máquinas de expresso tradicionais.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas