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Vencedor do Nobel de Física já ganhou o Ig Nobel e esteve três vezes no Brasil

Andre Geim também já publicou estudos sobre o grafeno em conjunto com brasileiro

Por Jones Rossi
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h13 - Publicado em 5 out 2010, 12h56

O russo naturalizado holandês Andre Geim, um dos vencedores do Prêmio Nobel de Física deste ano, já viveu momentos menos glamorosos na ciência. Em 2000, ganhou o infame Ig Nobel em companhia de Michael Berry, da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, por levitar um sapo usando semicondutores. Mas, com o prêmio deste ano dado pela Academia Sueca de Ciências, ele cumpre com brilhantismo o conselho dado todo ano por Marc Abrahams, criador do Ig Nobel, ao final das cerimônias de premiação: “mais sorte no próximo ano para os que não ganharam o prêmio – e principalmente para os que ganharam.”

Apesar do que o fato de ter um Ig Nobel na estante possa indicar, Geim, que ganhou o Nobel junto com o pesquisador russo Konstantin Novoselov, já era respeitado internacionalmente pelas suas pesquisas com semicondutores e, principalmente desde 2004, pela invenção e descoberta das propriedades do grafeno.

Andre Geim fala sobre o grafeno, pesquisa que lhe daria o Nobel de Física de 2010, durante encontro de física em São Paulo, em 2007 ()

Foi graças a essa fama que Geim já visitou o Brasil três vezes, sempre convidado a palestrar em congressos internacionais realizados no país. Nesta década, ele veio a um encontro sobre magnetismo, no Rio de Janeiro, e a dois encontros sobre semicondutores, em Belo Horizonte e em São Paulo.

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Cara bacana – Organizador do Brazilian Workshop of Semiconductors Physics de 2007, realizado no começo de abril daquele ano, Antônio José Roque da Silva, atual diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncroton, em Campinas, foi quem convidou Andre Geim para vir ao Brasil. “Ele veio justamente para falar sobre o grafeno. Naquela época ele já estava com a agenda cheia de compromissos”, afirma.

Descontraído, como todo bom ganhador do Ig Nobel, Geim ainda se mostrou bastante solícito e aceitou dar uma palestra sobre grafeno no lugar de um professor que teve problemas e não pôde comparecer ao evento. “Ele é um cara bacana”, diz Roque.

O professor que não conseguiu chegar foi justamente o brasileiro Antonio Hélio Castro Neto, então professor na Universidade de Boston, nos Estados Unidos, com quem Andre Geim publicou três trabalhos em conjunto com outros pesquisadores, todos sobre propriedades do grafeno.

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