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Risco de depressão pós-parto pode ser percebido pelo Twitter

Algoritmo criado por pesquisadores identifica pistas na linguagem escrita que demonstram infelicidade ou ansiedade

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 18 fev 2014, 16h16

O risco de uma mãe sofrer de depressão pós-parto pode ser previsto semanas antes do nascimento de seu filho, por meio do monitoramento do que ela escreve no Twitter. É o que afirma uma equipe de pesquisadores da Microsoft, responsável por desenvolver um algorítimo que analisa a linguagem que as gestantes utilizam no microblog. A pesquisa foi apresentada na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), realizada em Chicago durante o último final de semana.

O algoritmo desenvolvido para fazer essa previsão não depende do fato da mulher estar falando exclusivamente sobre a gestação ou o bebê. Ele identifica pistas sutis na linguagem escrita que demonstram infelicidade ou ansiedade.

Os pesquisadores analisaram os tuítes de 2.929 mulheres no último trimestre de gestação e três primeiros meses de vida da criança. O uso de linguagem negativa de forma geral, com um aumento de palavras como “odeio”, “deprimida” e “desapontada” e do pronome “eu”, aliado a um aumento das interjeições e xingamentos, foram algumas das pistas encontradas, consideradas indicativos de uma possível depressão.

Eric Horvitz, pesquisador da Microsoft e líder do estudo, contou ao jornal The Telegraph que a equipe primeiramente observou padrões de linguagem nas mulheres com depressão pós-parto, e então decidiu investigar se esses sinais poderiam ser identificados mais cedo – e concluiram que sim.

“Nós descobrirmos que, de duas a três semanas antes do parto, essas mesmas pistas foram encontradas em 80% das pacientes”, diz Horvitz. O cientista acredita que esse conhecimento poderia ser utilizado para a criação de um aplicativo que captasse essas pistas e encaminhasse as mães a procurarem ajuda. “A depressão pós-parto ainda é subdiagnosticada devido ao estigma relacionado a ela”, afirma Horvitz.

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