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Tigres são considerados extintos no Camboja, antigo lar dos felinos

Governo cambojano e WWF realizam plano para reinserir até 8 dos grandes felinos na floresta do país. Projeto deve custar até 50 milhões de dólares

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h57 - Publicado em 11 abr 2016, 10h10

Os tigres estão extintos no Camboja, declarou o grupo de conservacionistas WWF nesta semana. Planos de ação para reintroduzir os felinos na mata local foram aprovados pelo governo e os esforços devem custar entre 20 milhões e 50 milhões de dólares. “Queremos introduzir dois machos e cinco a seis fêmeas para começar. É uma meta alta”, disse Keo Omaliss, diretor do departamento de vida selvagem e biodiversidade da Administração Florestal. O país costumava ser lar de diversas espécies de tigres indochineses.

Segundo a WWF, a caça aos grandes felinos e a venda de suas presas fez com que os tigres desaparecessem do local: a última vez que câmeras postas pelo grupo na mata para captar a vida selvagem observou um tigre foi em 2007. O acordo entre a WWF e o governo cambojano prevê a proteção do habitat dos animais e duras leis contra a caça dos felinos. Países como Índia, Tailândia e Malásia estão em negociação com os cambojanos para o fornecimento dos tigres que devem ser reinseridos na floresta Mondulkiri e no extremo leste no país.

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“Não sobrou nenhuma população de tigres no Camboja, e eles estão, portanto, considerados funcionalmente extintos”, disse a WWF em um comunicado no site local. De acordo com outros grupos de proteção ambiental, os tigres só desapareceram por falta de leis mais rígidas. “Os tigres são caçados por causa das leis fracas, e agora o governo está reagindo”, disse Suwanna Gauntlett, da Wildlife Alliance.

Ano do Leão – O plano, aplaudido pelos conservacionistas, faz parte de um projeto da WWF que visa dobrar a quantidade de tigres até 2022 (o próximo Ano do Leão) em locais que abrigam os felinos, como Camboja, Rússia, Vietnã, Malásia, Bangladesh, Butão, Indonésia, Laus, Birmânia, Nepal, Índia, Tailândia e China. Oficiais dos 13 países participantes dos esforços vão se reunir em entre 12 e 14 de abril para discutir as metas.

(Da redação)

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