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Tecido ‘inteligente’ consegue diagnosticar doenças

Vestimenta é equipada com sensores que detectam e enviam informações sobre a saúde de quem a usa. Também pode ser utilizada para fins esportivos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h40 - Publicado em 11 abr 2012, 15h49

Pesquisadores espanhóis desenvolveram um tecido inteligente que diagnostica o estado de saúde da pessoa que o veste, graças a uma tintura de nanotubos de carbono (estruturas menores que a espessura de um fio de cabelo) que transforma a peça de roupa em um condutor elétrico capaz de detectar substâncias químicas. O projeto, batizado FlexSens, transforma fibras têxteis em detectores de substâncias químicas que fornecem dados sobre o estado de saúde, com aplicações também para fins esportivos.

Glossário

FIBROSE CÍSTICA

É uma doença hereditária que altera a produção de secreções em determinadas glândulas, gerando uma série de lesões, principalmente nos pulmões e no sistema digestivo, mas que podem afetar órgãos em todo o corpo, provocando inflamações e outros diversos problemas.

TROMBINA

Proteína que ajuda no processo de coagulação, agregando as plaquetas.

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CREATININA

É o resultado da quebra da proteína creatina, que ajuda no aumento da massa muscular.

Os pesquisadores confiam que estes tecidos inteligentes sejam úteis para controlar, por exemplo, a cicatrização de uma ferida ou diagnosticar em seguida doenças como o diabetes e até a fibrose cística. A roupa inteligente também tem finalidades esportivas, já que a composição do suor está relacionada com o estado metabólico do atleta.

O grupo de pesquisa desenvolve também sensores de creatinina que poderão agir como uma ‘fralda inteligente’ que meça componentes da urina e sensores de trombina para detectar sangramentos e outras biomoléculas.

O tecido, banhado em uma tintura de nanotubos de carbono, detecta as substâncias químicas presentes nos fluidos corporais (como suor e urina) e as transforma em sinais elétricos enviados para um computador ou qualquer dispositivo móvel inteligente para que sejam interpretados por um médico ou pelo próprio usuário.

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“Em um prazo de entre três e quatro anos poderão ser encontradas no mercado peças de roupa interativas que, metaforicamente, passam a comportar-se como um neurônio”, afirmou o pesquisador Francisco Andrade, do grupo de pesquisa da Universidade Rovira i Virgili (URV) de Tarragona, no nordeste da Espanha, coordenador do projeto.

“A roupa tratada assim pode detectar propriedades de nosso corpo sem nos darmos conta, mediante um sistema nada invasivo”, explicou Andrade. Por enquanto, os sensores na roupa foram testados em um manequim e se observou que podem detectar de forma direta a composição do suor artificial.

No vídeo abaixo (em espanhol), Francisco Andrade explica como funciona a veste:

(Com Agência EFE)

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