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Tabela periódica ganha quatro novos elementos

Com a descoberta dos elementos 113, 115 , 117 e 118 a sétima linha da tabela fica completa

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 4 jan 2016, 14h11

Quatro novos elementos químicos foram adicionados à tabela periódica, que ordena os elementos conforme sua composição e propriedades químicas. A confirmação dos elementos 113, 115, 117 e 118 foi feita em 30 de dezembro pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac), órgão internacional e não-governamental que tem a palavra final sobre a tabela periódica.

Os elementos, que foram descobertos por cientistas no Japão, Rússia e Estados Unidos, são os primeiros a serem adicionados à tabela desde 2011, quando os elementos 114 e 116 foram incluídos.

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De acordo com o comunicado da Iupac, cientistas do Instituto de Pesquisa Nuclear em Dubna, na Rússia, e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, Estados Unidos, reuniram evidências suficientes para a descoberta dos elementos 115, 117 e 118, temporariamente batizados de ununpentium (símbolo Uup), ununseptium (Uus) e ununoctium (Uuo). A descoberta do elemento 113, chamado ununtrium (Uut), que também havia sido reivindicada pelos cientistas russos e americanos, foi concedida a pesquisadores do Instituto Riken, no Japão. Será o primeiro elemento a ser nomeado na Ásia.

Nos próximos meses, os cientistas devem nomear oficialmente os elementos descobertos, que podem ganhar nomes relacionados a minerais, países, lugares, propriedades, cientistas ou à mitologia.

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Descoberta – Um elemento químico representa um conjunto de átomos que têm a mesma quantidade de prótons em seu núcleo. A tabela periódica ordena e agrupa os elementos conforme determinadas características, permitindo a cientistas prever inúmeras propriedades e reações.

Os novos elementos descobertos são sintéticos e criados em aceleradores de partículas, que fazem átomos se chocarem e seus núcleos se fundirem. Os quatro são radioativos e permanecem estáveis apenas por frações de segundos antes de decaírem, liberando energia de seu núcleo e se transformando em outros elementos.

“A comunidade química está ansiosa para ver sua mais querida tabela finalmente ser completada até a sétima linha”, afirmou o cientista Jan Reedijk, presidente da divisão de química inorgânica da Iupac, no comunicado da instituição.

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(Da redação)

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