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Robô controlado pela mente pode ajudar paraplégicos

Com sinais cerebrais enviados através de um boné com eletrodos, paciente paraplégico conseguiu movimentar um robô a 60 quilômetros

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h38 - Publicado em 26 abr 2012, 14h28

Em experimento realizado na última terça-feira, um professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, apresentou um robô que pode ser controlado por ondas cerebrais.

A demonstração do equipamento foi feita por um homem paraplégico que está em tratamento em um hospital na cidade de Sion, Suíça. Usando um boné com eletrodos, ele enviou um comando mental para um computador localizado em seu quarto, esses sinais foram transmitidos para um segundo computador que então provocou o movimento de um pequeno robô a uma distância de 60 quilômetros, na cidade de Lausanne.

O sistema foi desenvolvido por José Millan, professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne, especializada em interfaces entre cérebro e máquina. De acordo com o pesquisador, a mesma tecnologia poderia ser usada para mover uma cadeira de rodas.

“Assim que o movimento começa, o cérebro pode relaxar. De outra forma, a pessoa ficaria exausta rapidamente”, explica Millan. Ele acrescenta que a tecnologia tem suas limitações e que os sinais cerebrais podem ficar confusos se muitas pessoas ficarem em volta da cadeira de rodas, por exemplo.

Cientistas acreditam que, além de dar mobilidade aos paraplégicos, equipamentos com tecnologia semelhante poderiam ser usados para ajudar pacientes a recuperar os sentidos.

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Pele elétrica – Outra pesquisadora da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Stephanie Lacour, desenvolveu junto com sua equipe uma pele elétrica para amputados: uma luva equipada com sensores minúsculos que enviam informação diretamente para o sistema nervoso do usuário. De acordo com a pesquisadora, a ideia é criar outras próteses que sejam tão móveis e sensíveis quanto a mão.

Além dos estudos feitos por Millan e Lacour, outros cientistas de Lausanne trabalham para fazer com que paraplégicos consigam andar com ajuda de eletrodos implantados na coluna. “A meta é que após um ano de treinamento com um ajudante robótico, o paciente consiga caminhar sem o robô. Os eletrodos ficarão implantados por toda a vida”, explica Gregoire Courtine, professor de Lausanne.

Courtine está desenvolvendo testes clínicos e espera aplicá-los no hospital universitário de Zurique no prazo de um ano.

(Com Agência France-Presse)

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