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Japão dobra estimativa de radiação liberada por Fukushima

Agência acredita que acidente nuclear tenha resultado no vazamento de 770 mil terabecquerels na primeira semana. Cálculo anterior era de 370 mil

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h07 - Publicado em 7 jun 2011, 14h26

O Japão dobrou a estimativa de radiação liberada na usina nuclear de Fukushima, afetada por um terremoto seguido de tsunami em março deste ano. Resultados divulgados nesta terça-feira pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão (NISA) apontam que 770 mil terabecquerels – unidade usada para medir a radioatividade – escaparam para a atmosfera já na primeira semana após o incidente. A estimativa anterior apontava um vazamento de 370 mil terabecquerels.

Os dados foram liberados no primeiro encontro de uma equipe de acadêmicos e especialistas que irá analisar as causas do pior acidente nuclear desde Chernobyl, ocorrido em 1986 na Ucrânia.

A nova estimativa levantada pela NISA chega agora um pouco mais perto da apontada pela Comissão de Segurança Nuclear do Japão, agência independente reguladora que inicialmente calculou 630 mil terabecquerels no primeiro mês. A revisão, feita quase três semanas após o terremoto, pode aumentar as críticas em relação ao vagaroso processo de divulgação de informações pelo governo na ocasião.

Especialistas japoneses afirmam que a radiação não atingirá áreas habitadas do Pacífico. Goshi Hosono, assessor especial do primeiro-ministro Naoto Kan, afirmou nesta segunda-feira que as últimas descobertas provavelmente não devem mudar a estratégia estabelecida pela Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima, para recuperar a refrigeração dos reatores definitivamente entre outubro e janeiro.

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O Greenpeace alertou que os níveis de radioatividade das águas do Pacífico estão aumentando, uma vez que nos últimos meses mais de 100 mil toneladas de água altamente radioativa vazaram da usina. O TEPCO está testando agora equipamentos de descontaminação da água fornecidos pelos Estados Unidos e empresas francesas para remover substâncias radioativas.

(Com Agência France Presse)

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