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Plantas captam mais gás carbônico do que se imaginava, diz estudo

Os vegetais absorvem 16% mais dióxido de carbono, o que aumenta seu papel na diminuição de poluentes na atmosfera

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h09 - Publicado em 14 out 2014, 12h56

As plantas absorvem 16% mais gás carbônico do que se imaginava, ajudando de maneira ainda melhor na diminuição de poluentes na atmosfera. Um estudo, publicado nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), com novos cálculos mostrando como se dá o ciclo do CO2 nas folhas, mostra que durante dois séculos os cientistas subestimaram a capacidade das plantas em captar a substância.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Impact of mesophyll diffusion on estimated global land CO2 fertilization

Onde foi divulgada: periódico Pnas

Quem fez: Ying Sun, Lianhong Gu, Robert E. Dickinson, Richard J. Norby, Stephen G. Pallardy, and Forrest M. Hoffman

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Instituição: Universidade do Texas em Austin, EUA

Resultado: Os pesquisadores analisaram a dispersão do dióxido de carbono nos tecidos e descobriram que as plantas absorvem 16% mais carbono do que se acreditava, contribuindo ainda mais para a redução de poluentes na atmosfera.

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Analisando a lenta dispersão do carbono nos tecidos vegetais das plantas, os pesquisadores concluíram que mais gás é usado pelas plantas do que os modelos anteriores previam. Entre 1901 e 2010, as plantas captaram não 915 bilhões de toneladas de CO2, mas 1.057 bilhões de toneladas, um aumento de 16%. Isso explicaria por que as contas entre a quantidade de dióxido de carbono emitido pelos continentes e o volume presente na atmosfera costumam ser tão diferentes, mesmo descontada a absorção das plantas – os cientistas subestimavam sua capacidade de “puxar” os poluentes do ar.

Menos gás carbônico no ar – Cerca de metade do CO2 produzido é absorvido pelos oceanos ou vegetais e, por isso, é importante estimar corretamente as taxas de captação de cada organismo. “Essa descoberta mostra que a biosfera terrestre contemporânea tem menos CO2 do que imaginávamos”, afirmam os pesquisadores no estudo.

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