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Pesquisadores identificam idade, hábitos e causa da morte de múmias do Egito

Especialistas do British Museum, em Londres, submeteram oito múmias a um exame de tomografia e obtiveram imagens tridimensionais dos corpos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h12 - Publicado em 20 Maio 2014, 14h21

Pesquisadores do British Museum, em Londres, conseguiram criar imagens tridimensionais e em alta definição de múmias do Egito e, a partir delas, identificar pela primeira vez características como sexo, hábitos alimentares, histórico de doenças, idade e causa da morte. Isso foi possível porque os especialistas submeteram os corpos a um exame de tomografia computadorizada. O procedimento forneceu as mais claras imagens obtidas até hoje de cabelos, músculos, ossos e até artérias das múmias.

Ao todo, foram analisadas oito múmias do acervo do museu datadas de 3.500 A.C a 700 D.C., todas do vale do rio Nilo, na África. “É como se você acendesse uma luz em um quarto escuro e as coisas aparecessem com clareza, tornando possível descobrir quais foram as reais experiências de vida dessas pessoas”, disse em entrevista à BBC News John Taylor, curador da área de Antigo Egito e Sudão do British Museum.

A análise do museu revelou, por exemplo, que alguns corpos apresentavam acúmulo de gordura nas artérias, sugerindo que o indivíduo possa ter morrido ou sofrido um ataque cardíaco ou derrame cerebral, por exemplo. Além disso, os pesquisadores observaram que grande parte dos corpos tinha estruturas dentais com inflamações graves que provavelmente provocaram fortes e constantes dores durante suas vidas.

Os pesquisadores ainda observaram que o processo de mumificação mudou pouco ao longo dos 4.000 anos que separam as múmias analisadas. Tal processo envolve, por exemplo, a remoção de órgãos internos do cadáver, como o cérebro.

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As oito múmias analisadas fazem parte de uma exposição do British Museum que acontece entre 22 de maio de 30 de novembro deste ano.

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