Nasa anuncia descobertas do observatório Kepler
Observatório espacial é o caçador de planetas da agência espacial americana
A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) anunciará nesta segunda-feira as descobertas mais recentes do observatório espacial Kepler, que percorre seus detectores por toda a galáxia em busca de planetas nos quais possa existir os ingredientes necessários à vida, como água na forma líquida e matéria orgânica.
Desde que foi lançado em 2009, o Kepler está detectando planetas e possíveis candidatos com uma ampla variedade de tamanhos e distâncias orbitais. Cada descoberta ajuda os cientistas a entender melhor como a Terra se encaixa no ecossistema galático. Especialistas garantem que isso é só o começo. A década entre 2010 e 2020 será marcada pela procura de outras Terras, fora do Sistema Solar, segundo a Nasa.
A Nasa vai conceder uma entrevista coletiva às 14h (horário de Brasília) na qual apresentará os dados estatísticos atualizados dos achados do Kepler desde fevereiro e anunciará uma nova descoberta planetária.
Na entrevista participarão o diretor do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia, Pete Worden e o diretor do Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês), Jill Tarter. Também estarão presentes a subdiretora da equipe de cientistas do Kepler no Centro Ames, Natalie Batalha e o principal pesquisador do observatório espacial no Ames, Bill Borucki.
Após a entrevista coletiva, será aberta uma conferência científica sobre o Kepler que reunirá entre cinco e nove de dezembro mais de 100 especialistas de diversas áreas, como astrofísica e ciências planetárias, que analisarão os avanços realizados graças ao observatório espacial.
O Kepler é a primeira missão da Nasa capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra perto da chamada ‘zona habitável’, a região em um sistema planetário onde pode existir água líquida na superfície do planeta em órbita. O observatório espacial já descobriu um sistema solar com seis planetas e um planeta com dois sóis, o que fascinou a comunidade científica.
(Com agência EFE)