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Maconha reduz espasmos da esclerose múltipla, diz estudo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 14 Maio 2012, 14h42

Toronto (Canadá), 14 mai (EFE).- Um estudo publicado nesta segunda-feira na revista da Associação Médica do Canadá (‘CMAJ’) disse que o uso de cannabis alivia a espasticidade e a dor nas pessoas que sofrem de esclerose múltipla, mas alertou que existem ‘efeitos cognitivos adversos’.

O estudo, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, analisou 30 pacientes com uma idade média de 50 anos dos quais mais da metade necessitavam de ajuda para caminhar e 20% utilizavam cadeiras de rodas.

A doutora Jody Corey-Bloom, do Departamento de Neurociência da Universidade de San Diego, assinalou no estudo que ‘observamos um efeito benéfico da cannabis fumada na espasticidade resistente ao tratamento e na dor associada com a esclerose múltipla entre nossos participantes’.

‘Embora geralmente bem tolerada por nosso pacientes, a maconha fumada esteve acompanhada por agudos efeitos cognitivos’, acrescentou a médica.

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Os pesquisadores indicaram que são necessários mais estudos de longo prazo para confirmar as descobertas ‘e determinar se doses menores podem ter efeitos benéficos com um impacto cognitivo menor’.

Porém, o estudo também apontou que em outras pesquisas centradas nos efeitos da cannabis administrada oralmente na espasticidade relacionada com a esclerose múltipla, ‘qualquer redução da espasticidade foi geralmente observada em classificações subjetivas’.

No entanto, neste estudo, os pesquisadores disseram que utilizaram um método ‘objetivo’.

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Os médicos usaram uma escala Ashworth modificada, ferramenta que serve para avaliar a intensidade do tônus muscular, para determinar a espasticidade dos músculos.

Os resultados indicam que o grupo de pacientes que fumou maconha experimentou uma redução na escala Ashworth de quase um terço (2,74 pontos) em comparação com o grupo que utilizou um placebo.

Além disso, as pontuações de dor foram reduzidas em torno de 50%. EFE

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jcr/rsd

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