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A ciência contra o prazer. Ou: o fim do ritual de lamber a tampinha do iogurte

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h08 - Publicado em 7 dez 2014, 15h57

Um dos grandes prazeres da vida, lamber a tampinha do iogurte ao abrir o pote, pode estar com os dias contados.

Empresas japonesas desenvolveram uma tecnologia para evitar que o produto fique grudado no lacre. O material de alumínio não aderente foi inspirado nas folhas de lótus, planta aquática que retém apenas gotículas em sua superfície. As mesmas folhas serviram de fonte de estudo para materiais antiaderentes usados nas telas de smartphones, por exemplo.

A empresa Toyo Aluminium estudou a estrutura da planta e descobriu que era necessário aumentar o ângulo da superfície de contato entre o iogurte e a tampinha para que o líquido escorresse em vez de ficar preso, assim como ocorre com as gotas de chuva sobre a folha de lótus.

Eles descobriram que, na lótus, o ângulo de contato entre a folha e a borda da gota d’água é de cerca de 150 graus, o que impede a água de ficar retida. Os japoneses projetaram, então, uma tampinha de alumínio semelhante, cuja superfície tem ângulo de contato ainda maior que o da natureza, de 170 graus.

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Empresas de iogurte japonesas já adotaram o design. A companhia criadora da “tampinha estraga-prazeres” argumenta que, ao longo de um ano, a quantidade de iogurte grudado nas tampas é equivalente ao volume consumido na África, segundo reportagem do site Nikkei Asian Review.

No Brasil, pelo menos, não se costuma desperdiçar: quem abre mão de esticar a língua e começar a devorar um iogurte gelado pela tampinha?

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