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Galáxias são especialistas em ‘reciclagem’, segundo estudos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h54 - Publicado em 18 nov 2011, 21h43

Washington, 18 nov (EFE).- Os cientistas descobriram que as galáxias são especialistas em ‘reciclagem’ já que, segundo suas observações com o telescópio espacial Hubble da Nasa, reutilizam continuamente grandes volumes de hidrogênio e elementos pesados para criar novas gerações de estrelas.

Os cientistas asseguram que esta prática de ‘reciclagem’ evita que algumas galáxias esvaziem seus ‘tanques de combustível’ – de diferentes gases – e estendam sua etapa de formação de estrelas durante mais de dez bilhões de anos, segundo publicado nesta sexta-feira em três estudos complementares sobre o tema na revista ‘Science’.

Um dos objetivos dos estudos era ver como galáxias como a Via Láctea somam massa com a formação de estrelas e suas descobertas, asseguram, são um desafio para os modelos teóricos sobre o papel dos fluxos de gás na criação de galáxias.

Os astrônomos acreditam que a cor e a forma de uma galáxia são em grande parte controlados pelo gás que flui através de um extenso halo que existe a seu redor, composto de hidrogênio, hélio e elementos pesados como carbono, oxigênio, nitrogênio e neônio, em contraposição à matéria escura, que é o espaço desconhecido que também faz parte do universo.

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Suas conclusões se baseiam nas observações do Telescópio Espacial Hubble, em particular de um de seus instrumentos, o Espectrógrafo de Origens Cósmicas (COS) que ajudou a detectar o halo de gás que recobre a Via Láctea e outras 40 galáxias.

As observações de estrelas distantes com este aparelho mostram que uma grande massa de nuvens se precipita através do halo gigante da Via Láctea, o que favorece a formação de estrelas.

Estas nuvens de hidrogênio quente residem dentro do disco de 20 mil anos luz da Via Láctea e contêm material suficiente para gerar cem milhões de sóis.

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Parte deste gás é material reciclado que está sendo continuamente alimentado pela formação de estrelas e a energia explosiva das estrelas novas e das supernovas, que geram gás quimicamente enriquecido de novo no halo.

Nicolas Lehner, da Universidade de Notre Dame em South Bend, Indiana; Jason Tumlinson do Space Telescope Science Institute em Baltimore, Maryland, e Todd Tripp da Universidade de Massachusetts em Amherst são os principais autores dos três estudos.

‘Nossos resultados confirmam a suspeita teórica de que as galáxias expulsam e podem reciclar o gás, mas também apresentam um novo desafio aos modelos teóricos para entender os fluxos de gás e sua integração com o panorama geral da formação de galáxias’, assinalou Tumlinson em comunicado divulgado pela Nasa. EFE

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