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Oito funcionários do Museu Egípcio serão punidos por restaurar com cola máscara de Tutancâmon

Peça de 3.300 anos foi danificada por "negligência grave", informa comunicado da promotoria do Cairo. Envolvidos terão de comparecer a tribunal disciplinar

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 24 jan 2016, 18h28

Oito diretores e funcionários do Museu Egípcio, acusados de restaurar com cola a máscara mortuária de Tutancâmon, de 3.300 anos de idade, enfrentam sanções administrativas, afirmou à agência France Presse a promotoria do Cairo neste domingo (24).

O ex-diretor do Museu, o diretor de Serviço de Restauração, quatro diretores e dois funcionários deste departamento foram “convocados por um julgamento de urgência para comparecer ante um tribunal disciplinar”, explicou à AFP Mohamed Samir, porta-voz da promotoria.

Os funcionários “trataram uma peça de mais de 3.300 anos de idade com um desleixo extremo, ocasionando danos que ainda são visíveis”, comentou Samir.

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No comunicado, a promotoria detalha que eles enfrentam denúncias por “negligência grave” e “violação flagrante dos processos científicos e profissionais de restauração”.

Em agosto de 2014, durante a realização de obras de iluminação do Museu Egípcio, a máscara de ouro maciço sofreu um golpe e sua barba se desprendeu. Os funcionários utilizaram cola epóxi para remendar a peça, o que deixou uma marca na borda da simbólica barba do menino faraó.

Imediatamente após o incidente, os oito suspeitos foram transferidos para outro departamento para que fosse iniciada a investigação.

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Em 16 de dezembro, a famosa máscara voltou a ser exposta, depois de dois meses de restauração por uma equipe alemã encarregada de aquecer a cola para dissolvê-la, mas sem danificar o metal.

Descoberta em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter no Vale dos Reis, em Luxor, o tesouro de Tutancâmon é um dos mais prestigiados da coleção do Museu Egípcio.

(Com Agência France Presse)

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