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Fazendas orgânicas têm maior diversidade de espécies, afirma estudo

Segundo pesquisadores, essas propriedades abrigam 34% mais espécies de plantas, insetos e animais do que as convencionais

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 4 fev 2014, 12h53

Fazendas orgânicas têm 34% mais espécies de plantas, insetos e animais do que as convencionais, afirmam cientistas da Inglaterra e Suécia. Um estudo de trinta anos mostrou que essa característica se manteve estável ao longo do tempo, sem apresentar sinais de declínio. O trabalho foi publicado no periódico Journal of Applied Ecology.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Land-use intensity and the effects of organic farming on biodiversity: a hierarchical meta-analysis

Onde foi divulgada: periódico Journal of Applied Ecology

Quem fez: Sean L. Tuck, Camilla Winqvist, Flávia Mota, Johan Ahnström, Lindsay A. Turnbull e Janne Bengtsson

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Instituição: Universidade de Oxford, no Reino Unido, e outras

Resultado: Os pesquisadores concluíram que esse tipo de propriedade abriga 34% mais espécies de plantas, insetos e animais do que as convencionais

O trabalho analisou dados de 94 pesquisas, que envolviam 184 fazendas, sobretudo na Europa e na América do Norte. Os resultados mostraram que as propriedades orgânicas – aquelas que não fazem uso de pesticidas e agrotóxicos, apenas fertilizantes naturais – tiveram um impacto positivo sobre a diversidade de espécies quando rodeadas de fazendas que também seguiam esse método de cultivo. “Os benefícios de cada fazenda orgânica para a biodiversidade se diluem quando se trata de uma área isolada, em comparação com uma ‘ilha orgânica’, fornecendo habitats ricos em meio a um ‘mar’ de campos convencionais cobertos de pesticidas”, diz Lindsay Turnbull, da Universidade de Oxford.

A diversidade ambiental do cultivo orgânico apresentou variações de 26% a 43%, ficando em 34% na média. “Métodos orgânicos podem ajudar a evitar a perda contínua de biodiversidade nas nações industrializadas”, afirma Sean Tuck, pesquisador da Universidade de Oxford e principal autor do estudo. O número total de indivíduos não foi analisado pela pesquisa, apenas sua diversidade.

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“Mais estudos são necessários para identificar o impacto de plantações orgânicas em regiões tropicais e subtropicais. Não existem, por exemplo, levantamentos sobre bananas ou cacau orgânicos. Nós simplesmente não sabemos se comprar versões orgânicas desses produtos tem algum benefício para o meio ambiente”, explica Turnbull.

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