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Estudo decodifica comunicação de pinguins africanos

Foi possível identificar seis tipos de sons, que podem significar fome, solidão ou raiva

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h10 - Publicado em 31 jul 2014, 15h43

Pesquisadores da Universidade de Turim, na Itália, identificaram seis tipos de chamados vocais distintos do pinguim africano, que podem indicar, por exemplo, fome, raiva ou solidão. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira no periódico Plos One.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The Vocal Repertoire of the African Penguin (Spheniscus demersus): Structure and Function of Calls

Onde foi divulgada: periódico Plos One

Quem fez: Livio Favaro, Laura Ozella, Daniela Pessani.

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Instituição: Universidade de Turim, na Itália.

Resultado: Foi possível identificar que pinguins africanos possuem chamados que expressam sentimentos de solidão, fome, raiva, contato e acasalamento.

O pinguim africano, nativo da costa sul-africana e da Namíbia, é conhecido pelos seus altos grunhidos. Na idade adulta, ele produz um chamado curto que expressa isolamento de grupos ou de companheiros. Este também é um chamado para “contato”, usado para mostrar agressividade durante brigas. Outro tipo de som identificado é usado como “cantada” na época de acasalamento.

Além disso, quando há construção de ninho, os pesquisadores observaram um tipo de canção de “exibição mútua” – um dueto cantado por parceiros. Os filhotes produzem dois tipos de chamado que indica fome: um para quando estão dentro do ninho e pedem comida aos adultos, e outro para quando já estão fora e ainda pedem alimento aos mais velhos.

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Para realizar o estudo, o time de pesquisadores gravou um vídeo de 48 pinguins africanos do zoológico Zoom Torino, na Itália, durante 104 dias não consecutivos. A partir desse material, eles conseguiram comparar o áudio gravado com o comportamento das aves. “A comunicação vocal nos permitiu entender os diferentes aspectos da biologia dessa espécie. Os pinguins têm mecanismos vocais menos sofisticados comparados ao som dos pássaros, mas possuem ferramentas complexas para interpretar as informações dos seus sons” explica Livio Favaro, líder do estudo, ao jornal The Guardian.

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