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Estados Unidos devolvem fóssil de dinossauro à Mongólia

Esqueleto de 70 milhões de anos havia sido furtado de deserto no país asiático e leiloado em Nova York no ano passado, por 1,5 milhão de dólares

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h20 - Publicado em 6 Maio 2013, 18h21

Autoridades dos Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que irão devolver à Mongólia um fóssil de dinossauro de 70 milhões de anos. O esqueleto havia sido furtado no deserto de Gobi, na Mongólia, e leiloado em Nova York em maio de 2012, depois de entrar ilegalmente nos Estados Unidos.

Trata-se de um esqueleto reconstruído quase completo de um Tarbossaurus bataar – primo do Tiranossauro rex (Tyrannosaurus rex) -, que viveu no final do Cretáceo. Ele foi confiscado pela justiça americana em junho passado, após uma denúncia do governo mongol, que alertou sobre o leilão em Nova York. O fóssil havia sido arrematado pelo valor de 1,5 milhão de dólares. “Esta é uma das repatriações de fósseis mais importantes dos últimos anos”, declarou o diretor do Serviço de Imigração e Controle dos Estados Unidos, John Morton, em um comunicado.

Saiba mais

TARBOSSAURO BATAAR

O Tarbossauro (Tarbosaurus bataar, também conhecido como Tyrannosaurus bataar) viveu entre 70 e 65 milhões de anos atrás, no final do período Cretáceo (145 a 65,5 milhões de anos atrás), na região onde atualmente fica a Mongólia. Ele é da mesma família do Tiranossauro Rex, que viveu na América do Norte. Assim como seu primo famoso, o Tarbossauro possuía braços curtos e uma potente mordida. Era, porém, mais leve, graças aos ossos ocos. Os braços curtos (que nem sequer chegavam à boca) eram compensados por uma forte musculatura no pescoço e pelos enormes dentes e mandíbula.

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CRETÁCEO

Última etapa da chamada “Era dos Dinossauros” compreendida entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás. Foi marcada, em seu final, pela extinção de todos os dinossauros não-avianos.

Como resultado da investigação, a Justiça Federal deteve em outubro o americano Eric Prokopi, de 38 anos, que se declarou culpado de três acusações relacionadas ao tráfico ilegal de sete fósseis de dinossauros da Mongólia e China.

Paleontologia comercial – Ao prender Prokopi, que se apresentava como um “paleontólogo comercial”, as autoridades perceberam que o esqueleto leiloado era apenas “a ponta do iceberg” de um grande negócio ilegal. Em um armazém na Flórida foram encontrados os fósseis de um outro Tarbossauro, de um Saurolofo e de dois Oviraptores.

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Além destes, Prokopi já tinha vendido o esqueleto de um outro Saurolofo por 75.000 dólares para uma casa de leilões na Califórnia, nos Estados Unidos. Ainda no início de 2010, ele havia trazido para os Estados Unidos os fósseis de um pequeno dinossauro voador da China, que também foi recuperado pelas autoridades.

O juiz federal Alvin Hellerstein anunciará seu veredicto no dia 30 de agosto. Prokopi pode pegar uma pena de até 17 anos de prisão e uma possível multa de centenas de milhares de dólares.

(Com Agência France-Presse)

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