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Esqueleto completo de mastodonte americano pode ser reunido após espera de 32 anos

Os primeiros vestígios foram achados na Virgínia, em 1983, mas há poucos meses os pesquisadores conseguiram a permissão para finalizar as escavações. Os ossos podem esclarecer o que aconteceu no final do Pleistoceno, quando a megafauna foi extinta

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h02 - Publicado em 4 ago 2015, 14h29

Os restos mortais de um mastodonte, encontrados nos anos 1980 na Virgínia, nos Estados Unidos, serão, finalmente, reunidos por cientistas. De acordo com o geólogo Gerald Johnson, da faculdade Willian and Mary, responsável pelo estudo dos vestígios do animal, quando todos os ossos forem acoplados, o esqueleto será capaz de ajudar nos estudos da evolução do clima e do ambiente do Pleistoceno, período encerrado há cerca de 11 500 anos, quando foi extinta a chamada megafauna.

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A saga pelos ossos do mastodonte da Virgínia começou em 1983, quando um pedreiro encontrou um grande dente à beira de um riacho em Yorktown. Ele o levou até Johnson e, juntos, acharam no local vestígios da mandíbula, costela e outros ossos que o geólogo identificou como sendo de um mastodonte. No entanto, o terreno era privado e os donos do lugar não permitiram que as escavações continuassem sem o pagamento de uma taxa. Durante 32 anos, os ossos permaneceram no local, que foi vendido. No início do ano, os novos donos convidaram Johnson para prosseguir com as escavações.

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Desde então, quase todo o esqueleto já foi recuperado por uma equipe liderada pelo geólogo. Os ossos do ancestral do mamute e dos elefantes modernos pode ajudar a compreender como se deu a extinção do animal, que desapareceu junto com outros animais da megafauna, como tigres dente-de-sabre e preguiças gigantes. Uma das hipóteses para o desaparecimento são as mudanças climáticas, de razões naturais, que eliminaram o habitat do mastodonte, ou mesmo a caça por homens. Por meio de análises de DNA que podem revelar como o animal se alimentava, os cientistas esperam compreender a dinâmica da megafauna, bem como a evolução do clima e sua relação com a natureza da época.

Preservação – O animal morreu sobre uma pilha de conchas, o que ajudou a preservar os ossos. A idade correta do mastodonte ainda não foi determinada, assim como a causa da morte. A hipótese é uma enorme cárie que provocou uma infecção generalizada e não permitia que ele se alimentasse. Os pesquisadores ainda não estão certos se os ossos pertencem a um ou a dois mastodontes, mas as escavações que devem durar até o início de 2016 devem revelar mais detalhes (e respostas).

(Da redação)

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