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Entenda os diferentes níveis de radiação e seus efeitos

De um simples exame médico a um vazamento nuclear, compare as doses e os riscos da radiação nuclear

Por Marco Túlio Pires
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h09 - Publicado em 16 mar 2011, 18h04

O homem está exposto continuamente à radiação de fontes naturais por causa de gases radioativos presentes na atmosfera, como o radônio. Por ano, a dose média de radiação natural é de 2,4 mSv (milésimos de Sievert, unidade que mede os efeitos biológicos da radiação). No entorno da usina japonesa de Fukushima 1, a mais atingida pelo terremoto, o governo informou que o nível de radiação alcançou 0,6 mSv por hora. Ou seja, apenas quatro horas de vazamento equivalem à radiação toda a que uma pessoa está exposta ao longo do ano.

O que é o Sievert?

(símbolo: Sv)

Sievert (Sv) é uma unidade para medir os efeitos biológicos da radiação – os efeitos físicos são mensurados por outra unidade, chamada gray (Gy). A dose de radiação no tecido humano, em Sv, é encontrada pela multiplicação da dose medida em gray por outros fatores que dependem do tipo de radiação, parte do corpo atingida, tempo, intensidade de exposição e outros fatores. O nome da unidade é uma homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert, pioneiro na medição das doses de radiação para o tratamento do câncer

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Além da radiação natural, uma pessoa pode se submeter a doses mais altas em situações bastante corriqueiras, como um exame de raio-X ou uma viagem de avião. Ainda assim, as doses são bem inferiores às do vazamento no Japão. Para efeito de comparação, a taxa de radiação em Fukushima equivale a submeter-se a seis radiografias do tórax por hora, o que, ao final de um ano, representaria quase 2 mil vezes a dose natural e mais de 260 vezes a dose máxima estipulada para quem trabalha em usina nuclear.

Quanto maior a exposição à radiação, maior a chance de uma pessoa desenvolver câncer e outras doenças como anemia, pneumonia e até a falência do sistema imunológico. A radiação pode alterar o material genético das células, provocando seu crescimento desordenado. Para minimizar os efeitos do vazamento, foi estabelecido um raio de segurança de 30 quilômetros em torno da usina de Fukushima. O governo também está distribuindo pastilhas de iodo não-radioativo como medida de prevenção. A medida impede que o iodo radioativo entre em contato com a tireoide, o que pode causar câncer. Compare no gráfico abaixo os níveis de radiação:

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