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Encontrado esqueleto humano de 3.000 anos com câncer

É o mais antigo exemplo de restos mortais com a doença. Esqueleto foi descoberto em 2013 no Sudão

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 18 mar 2014, 10h11

Arqueólogos britânicos anunciaram ter descoberto o mais antigo exemplar completo de um ser humano com câncer metastático. Os pesquisadores encontraram evidências de tumores por todo corpo em um esqueleto de mais de 3.000 anos de idade, achado no ano passado em uma tumba no Sudão. A equipe espera que a descoberta, publicada nesta segunda-feira na revista científica Plos One, possa fornecer novas pistas sobre a evolução da doença.

Os especialistas responsáveis pelo estudo são da Universidade Durham e do British Museum. De acordo com a pesquisa, o esqueleto em questão é de um adulto do sexo masculino com idade estimada entre 25 e 35 anos quando morreu. Ele foi encontrado no sítio arqueológico de Amara Oeste, na parte norte do Sudão, a 750 quilômetros da capital, Cartum.

Imagem mostra lesões nos ossos do esqueleto ()

A análise do esqueleto foi feita por meio de radiografias e de um microscópio eletrônico de varredura. Os pesquisadores conseguiram obter uma clara imagem que mostrou tumores nos ossos da clavícula, escápulas, braços superiores, vértebras, costelas, bacia e coxa. Não foi possível, porém, identificar o local no qual a doença se originou.

Segundo os autores do estudo, praticamente não há registros arqueológicos do câncer em comparação outras doenças. Isso deu origem à ideia de que o câncer é causado principalmente pelo estilo de vida moderno e pelo fato de, hoje, as pessoas viverem durante mais tempo.

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“O conhecimento adquirido em restos humanos como esses pode realmente nos ajudar a compreender a evolução e a história das doenças modernas”, diz Michaela Binder, pesquisadora da Universidade Durham que coordenou o trabalho. Ela espera que seu estudo ajude outros cientistas a explorar as causas do câncer em populações antigas.

Leia também:

Esqueletos humanos mostram que cirurgias no crânio são realizadas há mais de mil anos

(Com agência Reuters)

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