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Emissão de CO2 cresce 58% em SP em 18 anos

Entre 1990 e 2008, as emissões saltaram de 60,7 milhões de toneladas de gás carbônico para 95,7 milhões de toneladas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h08 - Publicado em 20 abr 2011, 18h57

As emissões de gás carbônico no Estado de São Paulo cresceram 58% entre 1990 e 2008, de acordo com o inventário de emissões de gases de efeito estufa, divulgado na manhã desta quarta-feira pelo governo estadual. No período analisado, as emissões saltaram de 60,7 milhões de toneladas de CO2 para 95,7 milhões de toneladas de CO2.

A principal fonte de emissões no estado é o setor de energia, que inclui a queima de combustíveis fósseis pelo segmento de transportes. Em 2008, o setor energético foi responsável por 85,3 milhões de toneladas de CO2. Entre 1990 e 2008, as emissões deste setor cresceram 51%. A segunda principal fonte de emissões em 2008 foi o setor industrial, com 12,2 milhões de toneladas de CO2. Entre 1990 e 2008, a variação foi de 260%.

O inventário de emissões de gases de efeito estufa do Estado de São Paulo é o ponto de partida para que sejam detalhadas as metas com que cada setor terá que se comprometer para o cumprimento da ambiciosa lei estadual de mudanças climáticas, aprovada pela Assembleia Legislativa em outubro de 2009 e regulamentada por decreto no ano passado. A lei número 13.798/2009 prevê que o estado reduza suas emissões de gases que provocam o aquecimento global em 20% até 2020, com base nos dados de 2005.

Para cumprir a lei, o estado precisará reduzir a emissão de cerca de 17,7 milhões de toneladas de CO2 até 2020, de acordo com os dados divulgados pelo estudo. Esse número representa uma estimativa abaixo dos 28,6 milhões de toneladas de CO2 divulgados no ano passado. Segundo João Wagner, coordenador do Programa Estadual de Mudanças Climáticas (Proclima), a revisão ocorreu devido a uma nova estimativa dos gases de efeito estufa liberados pelas mudanças no uso do solo. “Isso se deve à área verde crescente em São Paulo, por meio de preservação de florestas, e maiores áreas de proteção permanente.”

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Dividido em cinco grandes áreas – energia, agropecuária, indústria, mudanças no uso da terra e resíduos -, o inventário seguiu a metodologia de medição de gases de efeito estufa do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). “Não há como controlar a emissão de gases sem um inventário”, disse Josilene Ferrer, secretária executiva do Proclima.

(Com Agência Estado)

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