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Em documentário, Stephen Hawking diz que médicos já cogitaram desligar seus aparelhos

Sugestão foi feita em 1985 à primeira mulher do cientista devido ao seu precário estado de saúde. Na ocasião, ele escrevia o livro 'Uma Breve História do Tempo'

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h18 - Publicado em 29 jul 2013, 10h32

Em novo documentário sobre a sua vida, com lançamento previsto para setembro deste ano, o cientista britânico Stephen Hawking diz já ter ficado tão doente que, em 1985, médicos sugeriram que os aparelhos que o mantinham vivo fossem desligados. Segundo reportagem publicada neste domingo no jornal The Sunday Times, nessa época o cientista estava escrevendo o best-seller Uma Breve História do Tempo, que já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. No filme, Hawking revela que quase não conseguiu terminar a obra.

Stephen Hawking é considerado o cientista vivo mais famoso do mundo. Há cinco décadas, com 21 anos de idade, ele foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que paralisou todos os movimentos de seu corpo ao longo dos anos. Na ocasião, os médicos deram a Hawking somente dois anos de vida.

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Em 1985, o cientista ainda vivia na Suíça quando contraiu uma forte pneumonia que o obrigou a passar semanas em uma UTI. A sugestão dos médicos sobre desligar os aparelhos foi feita à primeira esposa de Hawking, Jane, mas ela se negou e pediu que o físico fosse transferido para Cambridge, na Inglaterra. Hoje com 71 anos, Hawking considera que as semanas naquela UTI foram “os momentos mais obscuros” de sua vida.

Embora o cientista tenha melhorado e conseguido finalizar sua obra prima, a consequência do tratamento foi a perda da capacidade de falar. Desde então, ele se comunica através de um sofisticado aparelho sintetizador de sua voz.

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Vida pessoal – No documentário, intitulado Hawking, o físico fala também de seus dois casamentos e dois divórcios. Hoje ele mantém uma boa relação com sua primeira mulher e mãe de seus três filhos, e dedica o filme a ela. Durante seu segundo casamento, com uma de suas enfermeiras, Elaine Mason, houve a suspeita de que o cientista teria sofrido violência doméstica por parte da esposa. Ele sempre negou e atribuiu as acusações a “invenções da imprensa”.

Hawking, durante o filme, diz não ter “nenhuma pressa” ou medo de morrer. Ele falou mais uma vez sobre um de seus sonhos: o de viajar para o espaço por meio de uma aeronave da Virgin Galactic, empresa de viagens interespaciais do milionário Richard Branson, que já convidou o físico para o voo inicial.

(Com agência EFE)

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