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Egito anuncia nova descoberta na tumba de Tutancâmon

Marcas e ranhuras nas paredes do mausoléu do faraó podem indicar a existência de uma câmara secreta, onde estaria a múmia da rainha Nefertiti

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h01 - Publicado em 29 set 2015, 13h26

O Egito anunciou nesta terça-feira (29) que a tumba do faraó Tutancâmon possui marcas e ranhuras em seus muros – inscrições semelhantes às da porta de entrada do mausoléu, que possibilitaram seu descobrimento, em 1922, pelo arqueólogo Henri Carter. “Elas indicam que os muros do lado oeste e norte da tumba podem ocultar câmaras funerárias”, disse o ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, ao diário estatal Al Ahram.

Para os especialistas, esses podem ser os primeiros indícios que confirmariam a teoria do arqueólogo britânico Nicolas Reeves, que afirma que os restos mortais da rainha egípcia Nefertiti estão em passagens secretas construídas na tumba do faraó.

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Há uma semana, Reeves está no Vale dos Reis, em Luxor, participando de inspeções preliminares que ajudariam a confirmar a localização da múmia da rainha. Segundo um comunicado do Ministério de Antiguidades egípcio, elas serão seguidas por outras medidas, como o uso de um radar japonês, no final de novembro, que ajudariam nas novas descobertas.

O ministro acredita, no entanto, que o mais provável é que as câmaras ocultem a múmia da mãe do faraó, a rainha Kiya, e não a de Nefertiti.

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Rainha misteriosa – A localização dos restos mortais de Nefertiti, que viveu entre 1380 a.C e 1345 a.C. e é conhecida por sua beleza, é um dos grandes desafios da arqueologia. Em 1922, Carter descobriu o túmulo de Tutancâmon, filho do faraó Akhenaton, que foi casado com a rainha Nefertiti, intacto e em ótimo estado. A câmara, visitada por milhares de pessoas desde então, guarda mais de 5 000 artefatos, além da múmia e do sarcófago do faraó que morreu aos 19 anos. Mas a múmia de Nefertiti jamais foi encontrada.

De acordo com Reeves, rachaduras e marcas nas paredes do mausoléu indicam a existência de câmaras escondidas, que guardariam os despojos da rainha. Para chegar a essa conclusão, Reeves analisou imagens 3D de alta resolução do complexo mortuário e, em um artigo publicado no final de julho, afirma que, ao observar alguns detalhes das paredes, notou que elas podem abrigar duas câmaras secretas que foram fechadas e camufladas. Uma delas guardaria a múmia de Nefertiti e a outra seria uma sala de armazenamento.

Em meados de setembro, o Egito anunciou que o mausoléu será fechado para as visitas turísticas a partir de outubro para trabalhos de restauração.

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(Da redação)

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