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Conheça o antigo golfinho de água doce que preferia viver no mar

Cientistas descobriram fósseis do parente mais próximo do boto-cor-de-rosa amazônico, que pode ajudar a explicar a transição dos golfinhos para os rios

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h01 - Publicado em 14 set 2015, 11h54

Cientistas descobriram fósseis de uma antiga espécie de golfinho de água doce (conhecido no Brasil como boto) que vivia nos oceanos. De acordo com os cientistas, o animal que viveu há 5,8 milhões de anos é o parente mais próximo do boto-cor-de-rosa amazônico e pode ajudar a compreender a transição desses animais do oceano para os rios. A descoberta foi publicada no início de setembro no periódico científico PeerJ.

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Os pesquisadores do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, encontraram o crânio, a mandíbula inferior (com quase todos os dentes), a omoplata direita e pequenos ossos do animal na costa de Piña, no Panamá. Batizado de Isthminia panamensis, a nova espécie, diferente da maioria dos golfinhos de água doce conhecidos até agora, tem quase três metros de comprimento e vivia nos mares.

Há cerca de 50 milhões de anos, baleias e golfinhos evoluíram de ancestrais terrestres e migraram para os oceanos. No entanto, milhões de anos depois, os golfinhos desenvolveram membro bastante flexíveis e nadadeiras semelhantes a remos para escapar dos oceanos superpopulosos e sobreviverem nos rios.

“Até hoje, os registros fósseis de golfinhos de água doce não havia revelado muito sobre seu passado marinho. O I. panamensis nos dá agora uma fronteira geológica precisa para compreender como essa linhagem invadiu a Amazônia”, afirmou o biólogo Nicholas Pyenson, um dos autores do estudo.

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Atualmente, existem apenas quatro espécies de golfinhos do rio: todas correm risco de extinção. De acordo com os cientistas, compreender como se deu a evolução do animal pode ajudar a proteger as espécies e salvá-las do desaparecimento.

(Da redação)

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