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Até 2050, time de robôs vencerá melhor seleção de futebol do mundo, diz cientista

Complexidade do futebol poderá fazer a inteligência artificial dos robôs avançar

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h14 - Publicado em 14 set 2010, 12h44

Uma pesquisa no periódico americano WIREs Cognitive Science defende que o progresso na robótica será tão grande nos próximos anos a ponto de um time de futebol composto por robôs ser capaz de derrotar os maiores craques de carne e osso. A análise revela como a construção de robôs que jogam futebol está favorecendo o desenvolvimento de inteligência artificial e tecnologia robótica que poderá ser usada em missões de busca e atividades em casa.

Aldebaran Nao ()

O cientista australiano Claude Sammut, diretor do Centro de Excelência para Sistemas Autônomos da Universidade de New South Wales (Austrália) e autor do artigo, avaliou os resultados da RoboCup, uma competição internacional anual de futebol entre robôs, que ocorreu este ano em Cingapura. De acordo com o especialista, “o futebol é uma atividade útil para cientistas que desenvolvem inteligência artificial em robôs”. Isso porque, segundo Sammut, as máquinas precisam perceber o ambiente, usar seus sensores e construir um modelo para tomar decisões e ações apropriadas. O australiano explica que os robôs conseguem se localizar e se orientar reconhecendo pontos específicos do campo de futebol, como as traves e as linhas laterais. Os organizadores da RoboCup esperam que o futebol seja o elemento motivador para que engenheiros de todo mundo possam aplicar os conceitos de inteligência artificial em missões de busca e tarefas de casa. Contudo, enquanto um campo de futebol é estruturado e conhecido previamente, as casas e ambientes de busca são completamente diferentes e variáveis. Nesses casos, explica Sammut, os robôs precisam mapear os arredores e reagir instantaneamente, o que requer avanços maiores na tecnologia de inteligência artificial. Os engenheiros da RoboCup esperam construir um “time dos sonhos” composto apenas por robôs, capaz de derrotar a seleção campeã da Copa do Mundo de futebol. “Em 1968, John McCarthy e Donald Michie apostaram com o campeão de xadrez David Levy que nos 10 anos seguintes um programa de computador seria capaz de derrotá-lo”, disse Sammut. “Levou-se um pouco mais de tempo mas esses programas passaram a existir. É com esse mesmo espírito que pretendemos daqui a 10 copas, ou até 2050, desenvolver uma equipe de robôs completamente autônoma que conseguirá vencer a equipe campeã do mundo”.

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