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Cientistas descobrem dinossauro mais chifrudo da pré-história

O Kosmoceratops possuía 15 chifres e vivia nos pântanos da região onde hoje fica o estado de Utah, nos Estados Unidos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h14 - Publicado em 22 set 2010, 19h48

O Kosmoceratops tinha um chifre acima do nariz, um acima de cada um dos olhos, um saindo de cada lado da face e uma fileira de 10 atrás da cabeça

Arqueólogos encontraram os restos de um dinossauro que é possivelmente o animal mais chifrudo que já andou pela Terra. A fera viveu há 76 milhões de anos nos pântanos da região onde hoje fica o estado de Utah, no oeste dos Estados Unidos, e tinha 15 chifres na cabeça. O trabalho foi publicado no periódico científico PLoS ONE (Public Library of Science).

triceratops ()

Além de chifrudo, o dinossauro, que recebeu o nome de Kosmoceratops, tinha uma cabeça gigante. O crânio do animal tinha dois metros de comprimento. Da cauda até a ponta do nariz, ele media 5 metros e pesava cerca de duas toneladas e meia, o que corresponde a quatro automóveis fusca. “Esses animais eram basicamente rinocerontes grandes, com muitos chifres numa cabeça de proporções enormes quando comparadas às do restante do corpo”, afirma Scott Sampson, pesquisador do Museu de História Natural de Utah. O Kosmoceratops, primo do famoso Triceratops, tinha um chifre acima do nariz, um acima de cada um dos olhos, um saindo dos dois lados da face e uma dezena enfileirada atrás da cabeça. “Até onde sabemos, é o dinossauro com o maior número de chifres “, diz Sampson. O animal viveu na Laramidia (região Leste da América do Norte que, até 65 milhões de anos atrás, era separada da região Oeste), uma área conhecida como o “continente perdido”, junto com outros herbívoros e carnívoros, como os velociraptores e tiranossauros. De acordo com Sampson, os machos e fêmeas da espécie possuem os mesmos chifres. Os machos teriam desenvolvido os cornos com propósito sexual e de defesa, uma forma de atrair as fêmeas e combater outros machos. Já para as fêmeas, “a explicação mais óbvia é de que elas imitavam os machos para que não fossem atacadas por predadores”, afirma Sampson.

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