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Cientistas argentinos conseguem estender em 50% a vida útil dos morangos

Quitosana, um biopolímero retirada das cascas dos camarões, foi usada como conservante natural para preservar o fruto após a colheita

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h18 - Publicado em 5 ago 2013, 19h58

Os morangos – e seu sabor, frescor, vitamina C e demais características – podem durar até 50% a mais graças a um conservante natural desenvolvido por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (Inti) da província de Buenos Aires. “Conseguimos estender a vida útil pós-colheita dos morangos por meio de um recobrimento de quitosana, um conservante natural que obtivemos da casca dos camarões”, disse Fernando Bollini, engenheiro químico e um dos responsáveis pelo estudo.

A quitosana é um biopolímero – um polímero produzido por seres vivos, como a celulose e o amido – sem toxicidade, biocompatível e naturalmente degradável com atividade antimicrobiana, antiviral e antifúngica. Ela tem a capacidade de diminuir a deterioração dos frutos, permitindo assim um maior tempo de armazenamento.

De acordo com Bollini, a escolha por trabalhar com morangos foi feita porque o fruto é perecível e de rápida degradação. Cerca de 40% dos morangos que estão no mercado argentino são descartados por má aparência e pela deterioração provocada pelos microrganismos. “Estamos trabalhando nisso há alguns anos. Nosso objetivo agora é aplicar a quitosana também a outras frutas e verduras”, acrescentou Bollini.

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No caso dos morangos, o recobrimento líquido foi aplicado por meio de imersão e pulverização. Os cientistas, no entanto, acreditam na possibilidade de incluir a quitosana ainda antes da colheita. Assim, seria possível estender mais a vida útil das frutas e verduras.

O estudo da quitosana para conservação dos morangos pode ser útil à agricultura e à saúde humana. Isso porque, atualmente, um dos métodos usados para evitar a deterioração do fruto é a radiação gama, proibido em vários países.

(Com agência Efe)

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