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China lançará satélite para investigar matéria escura

O projeto aproveita o enfraquecimento dos Estados Unidos na exploração espacial para colocar os chineses na disputa pelas pesquisas de ponta sobre o cosmo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h04 - Publicado em 30 Maio 2015, 16h08

A China oficializou que lançará o satélite DAMPE (explorador de partículas de matéria escura, na sigla em inglês) no fim deste ano para medir a direção, energia e carga elétrica de partículas que viajam pelo cosmo. A meta é detectar qualquer sinal que comprove a existência, e do que é feita, a misteriosa matéria escura, elemento que, junto com a energia escura, ocupa 95% do universo – parcela que ainda é completamente desconhecida pelas teorias da astrofísica.

A manobra chinesa aproveita um momento de fraqueza dos Estados Unidos, que corta orçamentos e diminui a importância da Nasa, a agência espacial americana, em favor de projetos privados de exploração do espaço.

Com expectativa operacional de três anos, o DAMPE tenta descobrir ao menos algum indício da existência de partículas que comporiam 85% da matéria do universo.

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Na escuridão – A matéria escura é uma hipotética substância que não emite radiação eletromagnética suficiente para ser vista por detectores atuais de partículas, mas que os astrofísicos consideram necessária para compor elaborações matemáticas que explicariam o funcionamento do universo. Se ela não existir, ruiriam diversas equações da astrofísica, principalmente as aceitas para explicar as relações gravitacionais entre os corpos celestes.

O satélite DAMPE é dotado dos mais avançados detectores de partículas. É a aposta mais ousada até agora para a detecção da enigmática matéria escura. Caso esse mistério não seja desvendado, porém – se resultar ao menos em um relance de explicação dessas partículas, já colocaria os organizadores do projeto como candidatos a um Nobel -, a iniciativa não será perdida. A Academia Chinesa de Ciências também pretende utilizar a nave para estudar outros fenômenos espaciais, como os raios cósmicos e os raios gama de alta energia.

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Confira abaixo os principais projetos espaciais deste ano.

(Da redação)

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