Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bactéria ajuda a transformar algas em fonte para biocombustíveis

Alto conteúdo de açúcar das algas proporciona uma quantidade significativa de biomassa, favorecendo seu uso comercial

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h48 - Publicado em 20 jan 2012, 10h45

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos alterou o organismo de bactérias E. coli para extrair o açúcar de algas marinhas e transformá-los em potencial fonte de combustível renovável, abrindo assim a possibilidade para a produção dos biocombustíveis marinhos.

Saiba mais

E. coli

A bactéria E. coli é encontrada em grandes quantidades no sistema digestivo dos seres humanos e outros mamíferos. Na maioria do tempo, é uma bactéria inofensiva, mas pode provocar doenças leves e, em casos mais raros, cepas mais agressivas podem causar graves enfermidades. As bactérias usadas na produção de biocombustíveis são modificadas e não oferecem risco à saúde humana.

As algas despertam o interesse dos pesquisadores, assim como do setor energético, pois seu alto conteúdo de açúcar proporciona uma quantidade significativa de biomassa. O problema até agora era que as bactérias não metabolizam imediatamente o componente principal do açúcar nas algas, conhecido como alginato, o que faz com que os biocombustíveis marinhos sejam muito caros.

Continua após a publicidade

No entanto, mediante o uso de biologia sintética e engenharia de enzimas, os cientistas conseguiram alterar a bactéria E. coli para produzir enzimas que digerem os polímeros de açúcar presentes na alga marinha.

Os avanços foram obtidos por cientistas do laboratório Bio Architecture Lab (BAL), companhia privada com sede em Berkeley (Califórnia). “Nossos cientistas elaboraram uma enzima para degradar e metabolizar o alginato, permitindo utilizar os açúcares principais das algas. Isso faz de sua biomassa uma matéria-prima econômica para a produção de combustíveis renováveis e substâncias químicas”, declarou Daniel Trunfio, diretor-executivo do laboratório.

Os autores indicam que, se este processo puder ser realizado em grande escala, a alga marinha poderia ajudar a satisfazer a crescente demanda de biocombustível. Os especialistas assinalam que menos de 3% das águas litorâneas podem abrigar algas capazes de substituir os mais de 60 milhões de galões de combustíveis fósseis que se empregam.

(Com Agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.