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Astrônomos descobrem o par de buracos negros supermassivos mais próximo da Terra

Os dois estão a uma distância de aproximadamente 160 milhões de anos-luz

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h01 - Publicado em 2 set 2011, 13h13

Dados coletados pelo Observatório de Raio-X Chandra, da agência espacial americana (Nasa), ajudaram uma equipe de astrônomos a detectar o par de buracos negros supermassivos mais próximo da Terra. Eles estão a uma distância de aproximadamente 160 milhões de anos-luz, localizados na galáxia espiral NGC 3393 – semelhante à Via Láctea. Ambos estão separados por apenas 490 anos luz.

Glossário

  1. Buracos negros – Corpos tão densos que a força da gravidade existente não deixa escapar nada – nem sequer a luz -, engolindo matéria visível e invisível aos olhos humanos (matéria escura). Alguns podem ter o tamanho de uma estrela, e por isso se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante. Outros, no entanto, têm o tamanho equivalente ao de bilhões de sois e são denominados de ‘supermassivos’.
  2. Galáxias – Por mais surpreendente que pareça, a definição do que é uma galáxia não é consenso entre os astrônomos. Mas a maioria concorda que o ‘amontoado’ de estrelas, planetas e nuvens de gás e poeira deve obedecer a alguns critérios: presença de estrelas próximas pela ação da gravidade; sistema estável; diversidade de estrelas, influência da matéria escura e dominância em relação aos ambientes que estão próximos.
  3. Galáxia espiral – As galáxias podem variar de forma. A Via Láctea, por exemplo, é uma galáxia espiral porque possui ‘braços brilhantes’ – um disco -circundando o núcleo. Mas há galáxias elípticas (com formato esférico), galáxias espirais barradas (cujos ‘braços’ se estendem a partir de uma barra central de estrelas) e galáxias irregulares.

Em função da proximidade, os pesquisadores acreditam que o par pode ser resultado de uma fusão de duas galáxias de massa desigual que teria ocorrido há mais de 1 bilhão de anos.

“Se as galáxias não estivessem tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos”, disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts), nos Estados Unidos, responsável pelo artigo publicado no periódico científico especializado Nature.

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“Já que esta galáxia esteve bem debaixo de nossos narizes no que se refere aos padrões cósmicos, isso nos faz pensar em quantos pares de buracos negros estamos perdendo.”

Observações anteriores faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393. No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos do Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros. Os dois estão crescendo e emitindo raios-X conforme gases vão se aproximando e esquentando.

(Com agência EFE)

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