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A ciência recomenda: para uma vida longa, faça exercícios físicos intensos

Estudo publicado nesta segunda-feira revela que incluir na rotina atividades vigorosas, como corrida, ginástica aeróbica ou tênis, na rotina pode reduzir entre 9% e 13% o risco de mortalidade em adultos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h05 - Publicado em 6 abr 2015, 16h16

Para viver mais e com saúde não basta fazer caminhadas ou dar algumas braçadas na piscina. São as atividades físicas que fazem suar e tiram o fôlego o segredo da vida longa, de acordo com estudo publicado nesta segunda-feira na revista Jama Internal Medicine, da Associação Médica Americana. Os resultados mostram quem a taxa de mortalidade daqueles que incluem exercícios vigorosos na rotina é 9% a 13% menor do que a de quem faz exercícios leves ou moderados.

“Homens e mulheres de todas as idades se beneficiam de atividades intensas, independentemente do total de tempo de atividade”, afirma Klaus Gebel, pesquisador da Universidade James Cook, na Austrália e líder do estudo. “Nossas conclusões indicam que sendo ou não obeso, tendo ou não diabetes ou doenças cardíacas, se alguém pode praticar alguma atividade vigorosa ela irá oferecer benefícios significativos para a longevidade.”

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Atividades intensas – Para chegar a essas conclusões, a equipe de pesquisadores analisou os dados de 204 542 adultos de 45 a 75 anos entre fevereiro de 2006 a junho de 2014. Foram comparados aqueles que incluíram alguma atividade intensa em sua rotina, como corrida, aeróbica ou tênis; quem praticava atividades intensas em mais de 30% da rotina e aqueles que não praticavam atividades físicas intensas. Em seguida, os cientistas analisaram as taxas de mortalidades dos grupos.

Os resultados indicaram que aqueles que faziam alguma atividade física intensa tinham um índice de mortalidade 9% menor que aqueles que não praticavam exercícios vigorosos. Já no grupo em que a rotina de exercícios era 30% ou mais composta de atividades intensas a taxa era 13% menor.

“Mesmo pequenos episódios de atividades físicas vigorosas pode ajudar a reduzir o risco de morte precoce”, explica Gebel. “Para aqueles com restrições e mesmo para quem nunca praticou esse tipo de exercícios é importante conversar com seu médico. Mas estudos anteriores mostram que alguns momentos de exercícios intensos podem ser incluídos mesmo na rotina de idosos ou daqueles que estão acima do peso.”

Os pesquisadores afirmam no estudo que a descoberta pode fazer com que as atividades físicas intensas possam ser encorajadas por médicos e mesmo em diretrizes de políticas públicas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que adultos pratiquem por semana 150 minutos de atividades físicas moderadas ou 75 minutos de atividades físicas intensas. No entanto, dizem os pesquisadores, essas atividades não são equivalentes para a saúde do organismo.

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Exercícios que fazem suar – Os resultados da pesquisa australiana estão de acordo com outros estudos internacionais publicados nos últimos anos que demonstram que exercícios que fazem o corpo suar bastante podem contribuir para a diminuição de doenças e o aumento da longevidade. Um deles, publicado também este ano no Jama Internal Medicine e feito por pesquisadores finlandeses sugere que tomar banhos de sauna regularmente diminuiria em 50% o risco de morrer de doenças cardiovasculares e aumentaria a longevidade. Banhos de mais de 20 minutos são aqueles que oferecem a maior proteção. De acordo com os pesquisadores, mais estudos são necessários para descobrir os mecanismos por que a sauna tem efeito na longevidade

(Da redação)

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