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‘Velozes e Furiosos 5’ fala mal do Rio só na tela

Diretor e elenco se derramam em elogios à cidade, às mulheres e ao 'Brazilian Jiu Jitsu', que para o magrelo Paul Walker é 'uma espécie de ioga para meninos'

Por Rafael Lemos
13 abr 2011, 15h47

Diesel: “Vocês deveriam estar felizes. Não fechamos as ruas de vocês, nem destruímos nenhum banco”

No Rio de Janeiro retratado em Velozes e Furiosos 5 grassam a corrupção e o crime. Mas na entrevista que concederam nesta quarta-feira, depois de cinco dias de vida de turista, o diretor Justin Lin e o elenco do filme se derramaram em elogios à cidade – e às mulheres. Vin Diesel foi um dos que se declararam deslumbrados. “Tem como alguém não gostar do Brasil? A hospitalidade é maravilhosa”, brincou, logo após ganhar um selinho de Juju Panicat, do programa Pânico na TV.

Alguns atores revelaram ter uma relação de simpatia com o Brasil que precede o filme. Os grandalhões Vin Diesel e Dwayne Johnson, e até o magrelo Paul Walker, se disseram grandes fãs e praticantes entusiasmados do Brazilian Jiu Jitsu (BJJ). “Para mim, o BJJ é um estilo de vida, assim como o surf. É uma espécie de ioga para meninos. Sem o BJJ, não existe UFC (Ultimate Fight Championship – maior torneio de artes marciais mistas do mundo)”, disse Walker.

“Jiu Jitsu não é uma questão de luta. É algo espiritual. Tenho grandes amigos que lutam no UFC. E treino com alguns deles”, acrescentou Diesel. “Também adorei as escolas de samba. Gostaria de desfilar. Mas o que me impressionou mesmo foram os equipamentos de musculação nas praias. Queria que tivesse isso nos EUA. Também notei que as pessoas gostam de caminhar aqui. Isso tudo passa uma imagem saudável muito legal”, elogiou.

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Lin, que assina os últimos três títulos da série, minimizou a imagem negativa que o filme traz do Rio. “Existe corrupção em todo o lugar. Sabemos que Chicago, por exemplo, tem um histórico de corrupção. Não fizemos um documentário. Fizemos um filme bem específico”, justificou.

Vin Diesel lembrou que o filme começa com a fuga de seu personagem de uma prisão federal nos Estados Unidos. “O que nós fizemos no Rio, nós fazemos lá ou em qualquer lugar. Não há privilégio para ninguém”, argumenta o astro, que chegou a pedir – sem sucesso – uma salva de palmas para a polícia carioca: “Eles fazem um ótimo trabalho”.

Para Diesel, a questão principal do filme não era atacar a polícia, mas mostrar, através do personagem Hernan Reis (o português Joaquim de Almeida), o exemplo de um capitalista que explora as favelas ou outras regiões pobres mundo afora. O astro acrescentou ainda que a violência, os crimes e as cenas de destruição têm mais a ver com a fórmula adotada pela franquia do que com o local escolhido para as filmagens.

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Perto do fim – O diretor Justin Lin deu uma boa e uma má notícia para os fãs da franquia: Velozes e Furiosos terá mais uma continuação, mas ela será a última. A tendência é de que o novo filme também seja gravado fora dos EUA. “A franquia adquiriu um caráter mais global. O local da gente é onde a gente está. Ainda não decidi onde vamos filmar, mas terá a ver com os personagens”, afirma.

O segredo do sucesso da série, segundo Lin, vai além dos roncos dos motores, da velocidade e da adrenalina. “Acho que o clima de família é o que, talvez, conquiste as pessoas. Foi muito legal ter reunido os personagens de todos os filmes anteriores agora”, afirmou.

Do Rio para Porto Rico – Lin contou ainda que a idéia original era gravar quase todo o filme no Rio, inclusive as cenas de perseguições de carro e destruição. Mas, segundo ele, a tarefa de interditar avenidas, pontes, estradas e outras vias expressas se revelaram um desafio logístico. A produção optou, então, por Porto Rico – que, além do mais, oferece incentivos fiscais para lá de generosos.

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“Vocês deveriam estar felizes. Não fechamos as ruas de vocês, nem destruímos nenhum banco”, brincou Diesel.

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