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‘The Voice Brasil’ precisa retomar campanha #batedaniel

Sertanejo continua o mais mão-fechada entre os quatro técnicos do programa

Por Pollyane Lima e Silva
4 out 2013, 06h22
Daniel, técnico do 'The Voice Brasil'
Daniel, técnico do ‘The Voice Brasil’ (VEJA)

Na edição de 2012, uma campanha tomou conta do The Voice Brasil. Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Lulu Santos chegaram a fazer um funk na tentativa de convencer Daniel a ser menos econômico na hora de apertar o botão à frente da cadeira para escolher candidatos das audições às cegas. A hashtag #batedaniel tomou conta da internet e ganhou adesão até do diretor Boninho e do apresentador Tiago Leifert. Na segunda temporada, que estreou na noite desta quinta-feira, o sertanejo mostrou que continua o mesmo mão-fechada, e terminou o primeiro episódio com um único candidato em seu time – escolhido apenas no último bloco. “Bate, Daniel”, comemorou Claudia Leitte ao ver o colega inaugurar sua equipe com o xará Rubens Daniel. Tudo indica que a mobilização em torno do técnico mais exigente tem data para voltar.

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Lulu Santos, ao contrário, continua mão-aberta. Já no primeiro bloco, garantiu dois candidatos. Para ele, o cantor precisa agradar – e arrepiar, como frisa sempre – logo de cara. Foi nos primeiros acordes que apertou o botão para os três integrantes do seu grupo: Luciana Balby, Luana Camarah e Dom Paulinho Lima. Este último, aliás, foi o responsável por abrir as audições às cegas. E com o pé direito. Fez os quatro técnicos virarem, e se encantarem com seu look composto por terno, chapéu e (acredite) bengala. Em uma apresentação irretocável de Let’s Get It On, de Marvin Gaye, deixou Lulu boquiaberto ao girar a cadeira. “Vamos juntos. Me ensina como é isso”, disse ao seu novo tutor. A emoção e o nervosismo da estreia eram tamanhos que ninguém se lembrou de perguntar seu nome. Com Dom Paulinho já a caminho dos bastidores, Carlinhos Brown precisou trazê-lo de volta.

Mas Lulu Santos queria mais: Jullie, que arriscou e agradou cantando uma música de autoria própria. Só que foi com Claudia Leitte que a jovem de gestos debochados que lembram a funkeira Anitta ficou. “Admiro mulheres fortes no palco”, justificou. Claudia Leitte também terminou a primeira das quatro audições com três concorrentes. Janaina Cruz e Gabby Moura completam seu time. Esta última – com um ‘quê’ de Ellen Oléria, a vencedora da primeira temporada – foi a mais festejada pela mentora. Carlinhos Brown assumiu a missão de resgatar uma dupla sertaneja, Angelo e Ângel, e surpreendentemente a responsável pela mais “frágil” apresentação da noite, segundo as palavras dele mesmo. “Se você aceitar crescer com a gente, estamos aqui para isso”, disse para a potiguar Simona Talma, levando-a às lágrimas.

Bastidores – Choro não faltou na noite de estreia do The Voice Brasil em horário nobre. Escanteando a estreante Miá Mello, coube a Tiago Leifert acompanhar as famílias nos bastidores enquanto os candidatos se apresentavam. “Vi até câmera chorar. É difícil segurar a emoção sabendo a história de vida deles”, entregou o apresentador ainda antes da estreia. Algumas vezes, foi possível perceber a voz dele também embargada ao se despedir.

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Haverá ainda outras três audições às cegas, para que os técnicos formem seus times com 12 componentes cada. Na segunda fase, começam as batalhas, quando cada equipe precisa ser reduzida à metade. Os mentores ganham ajudantes nesta fase. Rogério Flausino continua ao lado de Carlinhos Brown, e Luiza Possi com Daniel. Lulu Santos trocou Preta Gil por Gaby Amarantos. E Claudia Leitte, Ed Motta por Maria Gadú.

Na etapa seguinte, começam os shows ao vivo e com participação do público. Nesta edição, há uma novidade: o tira-teima. Dois cantores eliminados de cada tutor se desafiam ao vivo, a partir de um sorteio feito na hora. Ou seja, eles vão ensaiar sem ter ideia de quem vão enfrentar no palco – que agora ganha as formas de um octógono, o mesmo do UFC. Para a grande final, no dia 26 de dezembro, passam somente quatro cantores, um de cada equipe (em 2012, eram oito vagas). O vencedor leva um carro zero quilômetro, 500.000 reais em dinheiro e um contrato com a gravadora Universal Music, que garante também o gerenciamento da carreira. Independente de quem ganhar, a garantia é de música boa e emoção nos próximos três meses.

Sam Alves

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Quando as cadeiras dos quatro técnicos se viraram nas audições às cegas, todos já sabiam que Sam Alves estava garantido na final da segunda temporada do The Voice Brasil. Conforme o programa avançava – e sua torcida crescia nas redes sociais – a vitória ficava mais perto. Até que se consumou fácil. Saiu do time de Claudia Leitte para gravar o primeiro CD pela Universal, com as versões apresentadas no programa e uma música autoral: Be With Me, que já teve clipe lançado no YouTube. Faz shows pelo Brasil e concorre ao Prêmio Multishow 2014, na categoria Experimente.

Gustavo Fagundes

O estudante de Medicina encantou técnicos e público não só pela voz, mas também pela beleza envolta em um belo par de olhos claros. Foi pupilo de Lulu Santos, acabou eliminado e resgatado por Claudia Leitte, mas caiu antes da final da primeira temporada da competição. Ainda assim, foi contratado pela Universal – a mesma gravadora que fecha com o campeão -, lançou um EP e foi eleito uma das apostas do ano pelo iTunes.

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Dom Paulinho Lima

Arrebatou os quatro técnicos nas audições às cegas da segunda temporada, com a voz moldada para a black music. Avançou até a semifinal, quando o técnico Lulu Santos não perdoou erros na letra da música BR3 e decidiu cortá-lo – foi um dos momentos mais controversos do programa, com grande revolta dos fãs pelas redes sociais. Vida que segue, fechou com a gravadora do vencedor Sam Alves e ainda teve o CD lançado ao mesmo tempo.

Lucy Alves

Com a inseparável sanfona, Lucy Alves fez de suas apresentações uma reverência à música nordestina, e se tornou a queridinha do técnico Carlinhos Brown na segunda temporada. Chegou à final, mas foi superada por Sam Alves. Ao lado dele e dos outros dois finalistas, Rubens Daniel e Pedro Lima, correu o Brasil com a The Voice Tour. Foi contratada pela Universal e teve o CD lançado na mesma leva de Dom Paulinho Lima e Sam. Tem uma agenda movimentada de shows desde então.

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Pedro Lima

Saiu de um concurso de cantar no chuveiro, promovido pelo Mais Você de Ana Maria Braga, direto para o palco do The Voice Brasil. Só viu a cadeira de Lulu Santos se virar, e encontrou no técnico o maior apoiador. Era um dos favoritos da segunda temporada, saiu em turnê pelo Brasil com os finalistas, mas viu a vitória ficar com Sam. Cruzou a Europa em uma série de shows e voltou ao país lançando uma canção inédita, Inverno.

Ellen Oléria

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Foi a vencedora da primeira temporada do programa, o que lhe garantiu contrato com a gravadora Universal (além de um carro e 500.000 reais em dinheiro). O CD, lançado em julho de 2013 com participação do ex-tutor Carlinhos Brown em uma das faixas, arrebatou crítica e público. Tem clipe novo lançado este ano, para a música Córrego Rico. Antes de participar do reality, já havia gravado outros dois álbuns: Peça (2009) e Ellen Oléria e Pretutu ao Vivo no Garagem (2012).

Ju Moraes

Tinha só três anos de carreira quando chegou ao The Voice Brasil e escolheu compor a equipe de Claudia Leitte. Assinou contrato com a mesma gravadora da vencedora Ellen Oléria. Lançou o CD e DVD Em Cada Canto um Samba, com participações da ex-técnica e de Carlinhos Brown.

Danilo Dyba

Único homem a conquistar uma das oito vagas da final da primeira temporada do programa, vibrou quando o sertanejo Daniel bateu para ele nas audições às cegas. Manteve contato de perto com o técnico mesmo depois do programa, e chegou a abrir alguns shows dele. Assinou também com a Universal, para gravar o primeiro CD e já prepara o segundo álbum.

Ludmillah Anjos

Babado, Confusão e Gritaria era o bordão usado por ela no The Voice Brasil, e virou também o nome do seu CD. Ex-pupila de Carlinhos Brown, perdeu a vaga final para a campeã Ellen Oléria. Sempre foi mais reconhecida pelo show no palco do que essencialmente pela voz. Já cantou com Daniela Mercury e foi a atração principal de um festival de música brasileira na Europa.

Mira Callado

Era do time de Carlinhos Brown, mas foi por Cláudia Leitte que ela foi mais abraçada depois do programa – Mira Callado tem a carreira agenciada pela cantora. “Gosto muito dela e acredito no seu trabalho”, disse a técnica.

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