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‘The Voice Brasil’: Lulu (e só ele) sempre sabe o que dizer

Primeiro técnico a fechar o time no último dia de audições às cegas é o mais articulado dos quatro e a quem cabe a tarefa de falar de música aos candidatos

Por Pollyane Lima e Silva
1 nov 2013, 06h37

Lulu Santos tomou o The Voice Brasil nas mãos. Se Carlinhos Brown começa a se estender, ele trata de imitar os acordes do já consagrado berimbau usado para cortar as falas do baiano. Quando Claudia Leitte se exalta na tentativa de convencer um candidato a escolher o time dela, ele pede objetividade. Ao ver Daniel calado (como quase sempre acontece), ele o inclui nos comentários sobre alguma voz. E até quando a plateia parece perder o controle, mesmo que seja a seu favor – como quando gritam para que o concorrente o escolha -, ele não pensa duas vezes para interrompê-la. O técnico carioca é o único que não se desvia do foco do programa. “Vamos deixar o candidato se expressar, por favor”, pediu na noite de quinta-feira, última rodada de audições às cegas, quando foram fechadas as 48 vagas da primeira fase.

‘The Voice Brasil’: onde a voz vale mais que mil histórias

O campeão de hits brasileiros está ali para falar de música. E é a isso que se dedica. Saem dele não só os comentários mais sensatos a respeito de um candidato selecionado, como também as observações capazes de consolar um eliminado. Depois das belas vozes que passam pelo palco, é Lulu quem vale a pena ouvir, porque ele sempre sabe o que dizer. Seja para quem entra ou não no seu time. “Você tem uma voz emocionante, vai sempre na nota certa, seu timbre é preciso”, falou a Nando Motta, o carioca que cantou o sucesso Nós, de Cássia Eller. A Maylssonn, que escolheu o samba Separação, observou: “Tem uma coisa muito bacana na sua voz, que é essa apropriação que o pagode brasileiro fez do canto RnB americano, de trazer o melisma, o trejeito, essa precisão vocal. Você faz isso muito bem”.

Que ele é o mais articulado dos quatro, até os outros tutores concordam. Porque eles �abrem espaço para que Lulu brilhe – também com as echarpes sempre fashion, que este ano roubam as atençoes das meias ousadas da temporada passada. Claudia prefere usar o charme e ser incisiva. “Se você vier para o meu time, vai sair com uma experiência de 44 anos”, disse para Vivian Lemos, de 26, que ousou numa nova versão de Back to Black, de Amy Winehouse. Brown só se enrola: “O cristal ilumina, reluz”. Foi um trocadilho infame com o nome da concorrente Khrystal, que cantou a música própria Morô. Daniel, o mais econômico nas batidas e nas falas, se limita a afirmar que todos são o máximo e não arrisca mais do que uma levantada de braço para ser escolhido – tática, é verdade, que funcionou bem.

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Equipes – No último dia de audições às cegas, Lulu foi o primeiro a fechar seu time. Daniel e Claudia completaram na sequência. Brown foi o retardatário – provavelmente por uma jogada de mestre da edição, que deixou para o fim a apresentação mais emocionante. Nenê Oliveira, de 25 anos, cantou de olhos fechados a maior parte do tempo e só os abriu nas últimas notas. Deu tempo de ver o técnico se virando. Caiu no choro. Lembrou-se dos pais, que não a acompanharam por querer que ela continuasse cantando apenas canção gospel. Levou todos às lágrimas. “A história dela se parece com a minha. Meu avô queria que eu fosse babalorixá (líder do candomblé). Mas não tem coisa mais gratificante do que cantar. Gostaria de dizer aos pais dela que encontrei Deus nas multidões que me cercam”, comentou o tutor, enfim com algum nexo.

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