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Roubo e vandalismo fecham Museu do Louvre

Agentes de segurança fizeram greve nesta quarta-feira para chamar atenção para o crescente número de casos de furto e agressão dentro da instituição

Por Da Redação
10 abr 2013, 17h48

O maior museu do mundo em número de visitantes, o Louvre, fechou nesta quarta-feira por causa do crescente número de casos de roubo e agressão dentro da instituição. Os agentes de segurança do Louvre entraram em greve para protestar contra as péssimas condições de trabalho que os deixam inábeis para garantir a segurança dos visitantes. Segundo o sindicato que representa os funcionários, a paralisação deve ser suspensa nesta quinta-feira, quando o museu abre novamente à visitação pública.

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Segundo a direção do Louvre, que apresentou uma queixa junto ao Ministério Público de Paris em 2012 e pediu reforços policiais para combater as redes de batedores de carteira que atuam em suas instalações, duzentos agentes que fazem a segurança do estabelecimento exerceram o seu direito de protestar nesta quarta-feira. De acordo com o sindicato, os funcionários são vítimas cada vez mais frequentes de agressões, cuspes, ameaças e insultos por parte de gangues de ladrões, muitas vezes menores de idade, que atacam os visitantes sem que ninguém intervenha.

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“Sempre existiram batedores de carteira no Louvre e nos locais turísticos do centro de Paris, mas há um ano e meio, os ataques são cada vez mais violentos”, ressalta Sophie Aguirre, agente de segurança do museu e sindicalista.

Um de seus colegas lembrou de um domingo quando uma sala teve que ser evacuada às pressas, após um casal ter sido atacado por batedores de carteira. Os mesmos criminosos voltaram na semana seguinte para novos roubos.

Esses ladrões, segundo vários agentes, são geralmente menores de idade do leste europeu que entram gratuitamente no museu em grupos de vinte ou trinta indivíduos. Mesmo detidos pela polícia, alguns voltam a roubar dias depois.

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A greve no Louvre convenceu a ministra da Cultura, Aurélie Filippetti, a melhorar o sistema de segurança da instituição, que deve ganhar mais equipamentos de vigilância e reforços policiais no exterior do museu. Paralelamente, a direção da instituição afirma já ter identificado os delinquentes.

O Louvre recebe 10 milhões de visitantes a cada ano. Cerca de mil agentes e 470 funcionários trabalham diariamente no local, segundo a direção. Esta situação é um novo golpe para a imagem da capital francesa perante os turistas, após as repetidas agressões a visitantes chineses que provocaram a reação de Pequim e fizeram com que o Ministério do Turismo abrisse uma investigação.

Em 20 de março, um grupo de 23 chineses que acabava de chegar a Paris foi assaltado em frente a um restaurante. Seu guia foi agredido e os bandidos levaram uma mochila com os passaportes e uma grande quantidade de dinheiro.

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(Com agência France Presse)

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