Restaurante brasileiro D.O.M. é o 7º entre os 50 melhores do mundo
Negócio do chef Alex Atala era o 18º no ranking divulgado no ano passado. Esta é a primeira vez que ele fica entre os dez primeiros
Liderados pelo brasileiro D.O.M, do chef Alex Atala, que ficou em sétimo lugar, quatro restaurantes latino-americanos aparecem neste ano na lista dos 50 melhores estabelecimentos do mundo, encabeçada pela segunda vez consecutiva pelo dinamarquês Noma. De 18º no ano passado para 7º, o paulistano D.O.M. alcançou uma progressão espetacular e entrou pela primeira vez no Top Ten da prestigiada lista S. Pellegrino 2011, promovida pela revista britânica Restaurant e divulgada nesta segunda-feira à noite em Londres.
Atala, de 42 anos, levou seu restaurante para a elite da gastronomia mundial com uma cozinha que define como “simples e sustentável”, feita a partir de produtos locais, entre eles alguns dos numerosos ingredientes fornecidos pela Amazônia. O chef paulista, considerado por alguns o Ferran Adriá brasileiro – “mas um pouco mais selvagem”, avisa – considera este reconhecimento uma recompensa “à consistência e regularidade” que tenta imprimir à sua cozinha.
Além do D.O.M, outros três restaurantes latino-americanos, dois deles pela primeira vez, conseguiram entrar em 2011 na lista elaborada anualmente por 800 críticos, jornalistas e especialistas internacionais em gastronomia e esperada pelos “gourmets” de todo o mundo.
Dois deles são estreantes, o peruano Astrid y Gastón, do reconhecido chef Gastón Acurio, que alcançou a 42ª posição, e o mexicano Puyol, de Enrique Olvera, que ocupa o 49º lugar.
O também mexicano Biko passou em seu segundo ano de 46º a 31º. O prêmio principal da noite foi pelo segundo ano consecutivo para o Noma, de Copenhague, do jovem chef René Redzepi, após desbancar em 2010 o El Bulli, do espanhol Ferrán Adriá.
(Com agência France-Presse)