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‘Por favor, considere não criar dancinha’, pede tecladista dos Los Hermanos a Michel Teló

Bruno Medina comparou o sucesso de 'Ai, se Eu te Pego' à repercussão de 'Anna Júlia', que lançou a sua banda, e fez 'votos sinceros' para que sertanejo tivesse um 'legado musical consistente' e não se tornasse cantor de um hit só

Por Da Redação
4 jan 2012, 18h27

O sucesso do cantor Michel Teló no Brasil e em países da Europa, onde lidera as paradas de sucesso à frente de artistas como Adele e Coldplay, tem empolgado fãs, mas também despertado a fúria de detratores – aqueles que já não aguentam ouvir música sertaneja ou canções que, de tão grudentas, parecem feitas sob medida para sessões de lobotomia. Nas redes sociais, pipocam críticas ao intérprete de Ai, Se Eu te Pego. Num texto que tanto afaga quanto apedreja, o tecladista Bruno Medina diz se identificar com o assédio que Teló enfrenta, já que a sua banda, Los Hermanos, estourou com um hit de verão, Anna Júlia. Por outro lado, o músico, que diz ter passado o fim de ano com o sucesso do sertanejo na cabeça, pede “por favor” que, caso ele venha a ter um segundo sucesso, “considere não criar dancinha”.

“Bom, independente do que acontecer daqui pra frente – e não sei se isso serve bem de consolo – acredite que provavelmente daqui a dez anos você ainda será amado ou odiado por causa de Ai, se Eu te Pego, portanto faço votos sinceros de que consiga construir um legado musical consistente o bastante para evitar que todo seu trabalho seja tomado por uma só música”, escreveu Medina em seu blog, em post intitulado “Carta aberta a Michel Teló”.

Pouco antes, ele lembrou que Anna Júlia, do final dos anos 1990, ganhou uma regravação com participação do ex-beatle George Harrison. Coisa que Ai, se Eu te Pego não conseguirá – embora a música possa ganhyar uma versão de Beyoncé ou de Lady Gaga, notórias copiadoras de hits. “Agora imagine o que não está por vir no trilho dessa versão que você acabou de gravar em inglês? A internacionalização do nosso hit, não sei se você lembra, além de regravações em espanhol, italiano e inglês, rendeu nada menos do que uma participação de George Harrison, fato que até hoje nos enche de orgulho.”

Antes de terminar, pedindo que Teló não crie mais dancinhas, Medina fez “votos sinceros” para que o sertanejo “consiga construir um legado musical consistente o bastante para evitar que todo seu trabalho seja tomado por uma só música.”

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