PETA critica uso de animais em vídeo de Katy Perry
Em 'Roar', novo single da cantora, animais selvagens brincam e interagem com ela em um cenário de floresta
Apesar de se declarar uma vegetariana amiga da natureza, Katy Perry está sob a mira do PETA (sigla de People for the Ethical Treatment of Animals), organização que defende os direitos dos animais. Em seu novo vídeo, Roar, a cantora encarna a Jane em uma floresta, onde canta, brinca com um macaco, toma banho com um elefante e domestica um tigre.
Para a organização, mesmo que o artista alegue que nenhum animal tenha sido maltratado durante as gravações, o uso de bichos como atores deve ser repudiado por diversos motivos, entre eles estão as controversas técnicas de adestramento e a mudança de ambientes, que os tiram de seu habitat natural para um estúdio totalmente diferente do que estão acostumados.
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“Usar animais para entretenimento é cruel e os levam ao sofrimento por causa do confinamento e dos terríveis métodos de adestramento”, disse um representante do PETA ao site Daily Star. “Eles também ficam estressados e ansiosos ao serem forçados a atuar em um ambiente estranho e em situações que não são de sua natureza.”
Segundo ele, a empresa de animais que a ONG acredita ter sido utilizada pela cantora tem constantes problemas com o departamento de agricultura dos Estados Unidos e já passou por 22 inspeções nos últimos 12 anos.
A canção Roar faz parte do álbum Prism, o quarto da cantora, previsto para ser lançado no dia 22 de outubro.