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O legado de Michael Jackson cinco anos após sua morte

Discos póstumos, documentário e homenagens mantém viva a lenda do pop, enquanto sua herança segue em disputa por uma família desestruturada

Por Da Redação
25 jun 2014, 10h13

Discos, filmes e uma série de homenagens mantêm viva a imagem de Michael Jackson, cuja morte completa cinco anos nesta quarta-feira em meio a um legado de escândalos com sua família envolvida em processos, acusações e tentativas de suicídio, entre outros dramas relacionados à disputa pela herança do rei do pop.

Infográfico: Linha do tempo do rei do pop

Os três filhos – Prince, Paris e Blanket – e a mãe de Jackson, Katherine, foram nomeados como seus únicos herdeiros, enquanto seus irmãos, excluídos da herança, não economizam críticas contra a “má gestão” articulada pelos administradores da fortuna.

Entre as decisões mais discutidas está um contrato de 540 milhões de dólares com a Sony Music, gravadora com a qual o artista havia rompido relações. A companhia então assumiu os direitos dos discos póstumos do cantor até 2017. Dois álbuns já foram lançados com material inédito: Michael (2010), que vendeu três milhões de cópias, e Xscape, que chegou às lojas este ano com oito faixas originais. Segundo um dos produtores, o cantor teria material para lançar mais oito discos com as faixas descartadas anteriormente.

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Lucro póstumo – As finanças de Jackson, que estava na pior na época de sua morte, com uma dívida de cerca de 500 milhões de dólares, deram a volta por cima. Especula-se que nos últimos cinco anos o cantor tenha lucrado mais de 680 milhões de dólares, segundo fontes de Zack Greenburg, autor da obra Michael Jackson Inc, que analisa o patrimônio empresarial do artista.

Além dos novos discos, o documentário This Is It (2009), que mostra os bastidores da turnê que o cantor se preparava para realizar quando morreu, foi a primeira de muitas formas de capitalizar sua imagem. O filme arrecadou mais de 400 milhões de dólares no mundo. O Cirque du Soleil também realizou centenas de representações dos dois espetáculos montados a partir de canções de Jackson.

Família – O patrimônio familiar, por outro lado, não seguiu a mesma sorte que o artístico. Em 2012, a matriarca da família chegou a ser dada como desaparecida, o que levou um juiz a ceder a guarda temporária das crianças ao filho de um dos irmãos do cantor.

O episódio mais dramático foi a tentativa de suicídio da adolescente Paris, que deu início a muitas especulações sobre o modo de criação dos herdeiros de Michael. Recentemente, o jornal americano The New York Post ressaltou que os lucros obtidos com a imagem de Jackson permitiu que seus filhos seguissem uma vida repleta de luxos e excentricidades, assim como a dele, e destacou que o primogênito teria gasto 48.000 dólares em joias para a namorada.

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Justiça – Durante esse período, Conrad Murray, o médico que acompanhava o rei do pop antes de seu retorno aos palcos, foi condenado a quatro anos de prisão por negligência e má fé. Por causa de seu bom comportamento, Murray cumpriu apenas dois anos da pena e, atualmente, está em liberdade.

Já a empresa AEG Live, acusada de ter responsabilidade na morte do astro pela contratação do médico, ainda tem pendente outro julgamento com o Serviço de Rendas Internas dos Estados Unidos, que exige mais de 1 bilhão de dólares como pagamento por impostos e multas.

Paralelamente, o quinto aniversário do popstar também serve para seus admiradores mais fanáticos organizarem todos os tipos de homenagens, como o seminário No Estúdio com Michael Jackson, oferecido por Brad Sundberg, membro de sua equipe técnica, ou a possibilidade de sobrevoar em helicóptero o rancho Neverland, sua casa mais famosa.

(Com agência EFE)

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