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Mulher e filho de Eduardo Coutinho estão conscientes

Secretaria Municipal de Saúde não soube dizer se eles foram informados sobre a morte do cineasta. Maria das Dores foi transferida para um hospital particular

Por Da Redação
3 fev 2014, 15h05
Cineasta Eduardo Coutinho, em 2011
Cineasta Eduardo Coutinho, em 2011 (VEJA)

Maria das Dores, de 62 anos, e Daniel Coutinho, de 41, mulher e filho do cineasta Eduardo Coutinho, estão acordados e conscientes, informou nesta segunda-feira a Secretaria Municipal de Saúde. Ele continua internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio, e ela foi transferida para o Hospital Adventista Silvestre, unidade de saúde localizada no Cosme Velho, também Zona Sul. O quadro dos dois é considerado estável. Daniel deve ser analisado por um psiquiatra nesta tarde.

Na manhã de domingo, Maria das Dores levou duas facadas no peito e três na barriga – uma perfurou o fígado. Depois de matar Eduardo Coutinho, segundo a polícia, Daniel Coutinho, que teria uma doença mental, desferiu duas facadas na própria barriga. A Secretaria de Saúde não soube informar se a mulher e o filho já foram avisados da morte do cineasta. O corpo de Eduardo Coutinho é velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, e será enterrado às 16 horas.

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Dilma – A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira a morte do cineasta, autor de 20 filmes, entre eles Edifício Master, de 2002, e Cabra Marcado para Morrer, de 1985. Na conta no Twitter, Dilma disse que “o Brasil perdeu seu maior documentarista”. “Foi com tristeza que soube da trágica morte do cineasta Eduardo Coutinho, autor de Cabra Marcado para Morrer, Peões e Edifício Master. Coutinho deixava que os personagens contassem suas histórias com suas próprias palavras, criando, assim, uma relação direta com o espectador”, escreveu.

https://youtube.com/watch?v=oYUN4Z-iR6E%3Ffeature%3Dplayer_embedded

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‘Cabra Marcado para Morrer’ (1984)

Idealizado em 1964, o filme contaria a história do assassinato de João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas, de Pernambuco. O longa, ainda que baseado em fatos reais, seria tratado como ficção e teria interpretações dos próprios camponeses. Com o Golpe Militar, as filmagens foram interrompidas e o cineasta só retomou o filme em 1981, mas o transformou em documentário, abordando a interrupção das gravações e a vida real daqueles que seriam os atores do filme. 

https://youtube.com/watch?v=SSsdkGzWlIc%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Santo Forte’ (1999)

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O documentário trata da relação de moradores da favela Vila Parque da Cidade, na Gávea, bairro do Rio de Janeiro, com diferentes religiões. Coutinho e sua equipe entrevistaram onze pessoas em 1997, ano em que o então Papa João Paulo II celebrou uma missa no Rio, durante sua passagem pelo Brasil. Diante da câmera atenta do cineasta, católicos, evangélicos e umbandistas dividem suas visões sobre a fé e o sobrenatural.

https://youtube.com/watch?v=yPk1J0oPQ3Q

‘Babilônia 2000’ (2000)

Por 12 horas, as equipes de Coutinho filmaram os preparativos para a virada do ano de 1999 para o de 2000, em duas favelas do Rio de Janeiro, Chapéu Mangueira e Babilônia, em Copacabana.  Durante a preparação para as festas, os moradores falam sobre suas vidas e seus desejos para o novo ano. 

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https://youtube.com/watch?v=c6_IUo7kTSU%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Edifício Master’ (2002)

Eduardo Coutinho mostra o dia a dia dos moradores do Edifício Master, tradicional prédio residencial de Copacabana, no Rio de Janeiro. No edifício, o cineasta conversa com 37 pessoas, que dividem suas histórias, sonhos e desejos. 

https://youtube.com/watch?v=X9B78tceyXw%3Ffeature%3Dplayer_embedded

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‘Jogo de Cena’ (2007)

Em uma mistura de ficção e realidade, Jogo de Cena apresenta mulheres comuns que contam suas histórias de vida a Eduardo Coutinho. As cenas, então, são regravadas e reencenadas por conhecidas atrizes, como Marília Pêra e Fernanda Torres, a partir de suas interpretações dos relatos. 

https://youtube.com/watch?v=XxckBHKLluU%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘As Canções’ (2011)

A partir do depoimento de 18 personagens, Coutinho aborda o cancioneiro brasileiro. O diretor pede que cada pessoa conte qual a canção brasileira que mais marcou sua vida e explique o porquê. Os entrevistados, claro, também cantam as músicas, emocionados com as lembranças que elas trazem. 

(Com Estadão Conteúdo)

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