Mara Maravilha se diz vítima: ‘Bullying é aberração’
Cantora gospel diz que entrevista à TV foi 'mal interpretada' e segue batendo na tecla de que é vítima de preconceito por expor sua opinião contrária aos gays
Em uma nota ambíngua, em que nega ter chamado os gays de “aberração” mas segue defendendo o seu direito de se posicionar contra eles, a cantora gospel e ex-apresentadora infantil Mara Maravilha procura se defender da repercussão negativa que teve a sua declaração, feita na manhã desta segunda-feira no programa Morning Show, da RedeTV!. No matinal, Mara se disse admiradora do pastor Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, que na semana passada aprovou o projeto apelidado de “cura gay”, e usou de fato a palavra “aberração” para se dirigir ao relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, além de se dizer vítima de “preconceito” por expor opinião contrária aos homossexuais.
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Entenda o projeto – O texto do projeto de lei chamado de “cura gay” suspende trecho da resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento e cura da homossexualidade, além de vetar manifestação que reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais. Apesar de ser sempre relacionado ao pastor Marcos Feliciano, o projeto é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO).