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Lima Duarte: o que o Lula faz é uma lástima, o poder corrompe

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2010, 03h27

Na pele do tirano fazendeiro Max, Lima Duarte vai ser mais que o obstáculo para o romance entre a filha de seu personagem, Manuela (Milena Toscano), e o mocinho Solano (Murilo Rosa). Ele vai ser uma espécie de coronel – na acepção nordestina do termo – do Araguaia. Um homem responsável pelo destino de vastas terras e das pessoas que nelas habitam. A um ator experiente e politicamente antenado como ele, as camadas que compõem o personagem Max não poderiam escapar. Foi sobre isso que Lima Duarte falou a VEJA.com.

Estamos numa festa, porque há uma nova novela surgindo. Mas, sabendo o quanto o senhor acompanha a política brasileira, é difícil não perguntar: é tempo de comemorar?

Pois é… Uma das coisas mais tristes do Brasil é esse sarapatel que estão fazendo entre o público e o privado. É fulano dizendo “a grana é minha, eu dou a sicrano, porque é minha”. Não é. O dinheiro é nosso, do contribuinte, não é de ninguém.

É verdade que você pediu que o seu personagem fosse gaúcho?

É, sim, porque queria trabalhar com um personagem de personalidade fronteiriça – alguém que está entre lugares, culturas e mentalidades. O Max, meu personagem, é um fazendeiro que tem grande domínio sobre as suas posses e as pessoas que lá vivem, é muito interessante.

Parece um personagem que confunde o público com o privado. Essa é uma característica de uma pessoa de personalidade fronteiriça?

Pode ser. Se você tem mentalidade fronteiriça, acha que pode tomar conta do Brasil, que pode abraçar tudo como se fosse seu.

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Considerando os casos de corrupção no governo atual, personagens como o Lula podem ser considerados de personalidade fronteiriça?

Olha, o que o Lula faz – “Eu dou, eu perdoo, eu administro tudo” – é uma lástima. Mas é que todo poder corrompe. Um homem com poder absoluto como ele – ter cerca de 80% de aprovação é ter poder absoluto – não escapa à variação.

O senhor acha, então, que ele era diferente antes de ser presidente?

Ah, era. Ninguém fica imune a 80% de aprovação.

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