O cartunista Laerte, hoje o maior símbolo da discussão sobre gênero no país, fala de roupas, maquiagem, nome e depilação feminina — que ele faz — no Gabi Quase Proibida desta quarta-feira. No programa sobre sexualidade da jornalista Marília Gabriela, que vai ao ar às quartas no SBT, o desenhista conta que segue frequentando banheiros femininos, motivo de uma controvérsia que ele protagonizou no começo de 2012, mas que às vezes vai ao masculino, porque é “flex”.
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Laerte também é “flex” na orientação sexual. Na entrevista, o cartunista conta que a sua primeira experiência sexual foi aos 17 anos, com um amigo, mas que “a pressa do momento” levou a “experiências dolorosas”. Ele disse também que se descobrir gay foi “muito assustador”, que no início da carreira como profissional do desenho já tinha “colocado a homossexualidade debaixo do tapete” e que hoje gosta de sair tanto com homens como com mulheres, embora seu “fogo” ande mais brando. “Estou aberto para ambos (homens e mulheres), mas minha fissura sexual está bem menor.” O que não o atrai, diz, é o casamento.
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Sobre as questões mais femininas, o cartunista contou estudar uma cirurgia de implante nos seios e fazer depilação “total” de virilha. “Uso sapatos de salto modesto, de doze centímetros para baixo”, disse ainda.