Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Jane Fonda volta ao cinema, desta vez em grande estilo

Por Da Redação
2 jun 2012, 06h04

Mateo Sancho Cardiel.

Madri, 2 jun (EFE).- Após seu mais que decepcionante retorno à telona em 2005, com ‘A Sogra’, filme co-estrelado por Jennifer López, Jane Fonda volta como a grande atriz que sempre foi na produção francesa ‘E Se Vivêssemos Todos Juntos?’.

Ativista política, pioneira da aeróbica, empresária milionária, símbolo sexual e atriz de renome, Jane Fonda ainda tinha muita carreira pela frente em 1986, quando após uma grande interpretação em ‘A Manhã Seguinte’, de Sidney Lumet, sugeriu que sua passagem pelas telonas acabara.

Com esse filme recebia sua sétima indicação ao Oscar em 18 anos, estatueta que já vencera duas vezes (com ‘Amargo regresso’ e ‘Klute – O Passado Condena’), e com essa decisão deixava o cinema órfão de um de seus rostos mais vibrantes e expressivos.

Jane Fonda ainda estrearia mais dois filmes – ‘Gringo velho’ e ‘Stanley & Iris’ -, mas seu casamento com o magnata Ted Turner, em 1991, confirmou essa aposentadoria, que lhe permitiu dedicar-se a causas humanitárias e desfilar só de vez em quando pelo tapete vermelho do Oscar. Quando se divorciaram, em 2001, voltaram a soar os sinos do retorno, que só se confirmou em 2005.

Continua após a publicidade

Para a legião de fãs que não a abandonou nesse intervalo, sua escolha para a volta foi mais que discutível, pois fez o papel de uma sogra malévola e caricatural na comédia ‘A Sogra’, ao lado de Jennifer López.

Agora com 74 anos, com uma maturidade invejável, Jane Fonda parece ter finalmente recuperado a melhor forma. Em ‘E Se Vivêssemos Todos Juntos?’, dirigido por Stéphane Robelin, aposta precisamente em um envelhecer digno junto a Geraldine Chaplin e Guy Bedos.

Falando um esplêndido francês, Fonda interpreta Jeanne, uma mulher que, com câncer e um marido com princípio de Alzheimer, resiste a terminar seus dias em um asilo e monta uma comunidade de luxo com outros companheiros de geração.

Enérgica e sutil em sua interpretação, Fonda lança um olhar desencantado mas disposto a seguir adiante que apresentou de ‘A Noite dos Desesperados’ até ‘Num Lago Dourado’ e que a transformou em uma mulher com personalidade forte.

Continua após a publicidade

Após suas causas pacifistas, a mais premiada dos Fonda – seu pai, Henry, chegou a maldizê-la por ganhar o Oscar antes dele – segue misturando compromisso e beleza nesse filme que promete revitalizar sua destacada carreira.

O seguinte passo também será sensivelmente político, pois interpretará Nancy Reagan, viúva do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan, no filme ‘The Butler’, uma aproximação à figura de Eugene Allen, mordomo que trabalhou na Casa Branca entre 1952 e 1986.

E, sendo fácil descartar a retomada da etapa marcada por Roger Vadim e ‘Barbarella’ e o uso de suas malhas de aeróbica, se pode dizer que voltou a Jane Fonda mais política, a que em 1970 posou com o punho cerrado na ficha policial após ser detida no aeroporto e a que se casou em 1973 com um líder pacifista? Ou é a síndrome da ‘esplêndida maturidade dos Fonda’?

Levando-se em conta que Peter Fonda, seu irmão, não foi indicado ao Oscar até 1997, por ‘O Ouro de Ulisses’, e seu pai não ganhou a estatueta até 1981 – e a título póstumo por ‘Num Lago Dourado’ -, é fácil concluir que Jane Fonda ainda pode surpreender. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.