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Eduardo Coutinho dormia quando foi atacado pelo filho

Daniel prestou depoimento à polícia no hospital onde continua internado e disse que pensou em se jogar da janela após tragédia, mas não teve coragem

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
4 fev 2014, 19h34

O cineasta Eduardo Coutinho, de 80 anos, e a mulher dele, Maria das Dores Coutinho, de 62, estavam dormindo quando foram atacados com uma faca pelo próprio filho, Daniel, de 41 anos, na manhã de domingo passado. A informação foi dada nesta terça-feira pelo titular da Delegacia de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, que investiga o caso. Ele acompanhou a confissão do acusado em depoimento prestado no Hospital Miguel Couto, onde está internado e preso sob custódia.

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“Daniel disse que chegou a pensar em matar o pai primeiro, porque o considerava mais frágil e achava que ele morreria facilmente. Mas acabou atacando a mãe antes, porque ela estava mais próxima. Mesmo esfaqueada, Maria das Dores conseguiu correr até o banheiro, onde permaneceu até ser socorrida pelos bombeiros. Coutinho não teve a mesma chance”, detalhou Barbosa, que não trabalha com a hipótese de o crime ter sido premeditado.

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O filho caçula do cineasta, que teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira, afirmou que tinha medo da vida e, por isso, pensou em se matar. Antes, porém, decidiu assassinar os pais, “porque não queria deixá-los desamparados”. Daniel desferiu duas facadas contra o próprio peito e abdômen, e chegou a cogitar uma atitude mais radical: jogar-se da janela do apartamento que fica no sexto andar. Faltou-lhe coragem.

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Barbosa afirmou que Daniel será submetido a um exame de sanidade mental. Apesar das suspeitas de que ele sofreria de esquizofrenia, a doença ainda não foi comprovada. Investigadores com formação em Psicologia ouviram o depoimento, mas sem a missão de avaliá-lo. Daniel negou ter passado por algum tratamento psiquiátrico, mas revelou já ter sido internado por dependência em maconha e cocaína. Entretanto, a Polícia Civil não pediu exame toxicológico para verificar se ele havia usado drogas no dia do crime.

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