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Cidade do Rock é invadida pelos fãs de Beyoncé

As longas e desorganizadas filas foram as primeiras reclamações do público, que foi recebido com palmas pela organização às 14h desta sexta-feira

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 set 2013, 16h52

Os primeiros visitantes da Cidade do Rock cruzaram correndo o terreno de 150.000 metros quadrados e só pararam quando conseguiram chegar o mais perto possível do Palco Mundo. O esforço é para ver Beyoncé, a cantora pop americana que será a última atração desta sexta-feira de Rock in Rio. O chão está tomado por cangas com uma maioria feminina de fãs que só levantará do lugar conquistado quando começarem os shows. O traje deste primeiro dia é short, tênis estilizados, óculos escuros e barriga de fora. Em um dos dias mais ‘teens’ do evento, a palavra de ordem é estilo. Uma hora depois da abertura dos portões, às 15h, a produção fez passagem de luzes e testou o aparelho de fumaça. Bastou para os fãs gritarem, baterem palmas e, em coro, chamarem por Beyoncé – que está prevista para subir ao palco somente 00h05 de sábado.

Chegar ao gargarejo não foi tarefa fácil. As longas e desorganizadas filas ainda estavam mal sinalizadas. Por causa do tumulto para entrar e da facilidade em furar lugar, pessoas que chegaram mais cedo entraram quase junto com quem só saiu de casa no início da tarde. “Cheguei às 10h, entreguei todos os meus pertences ao meu pai para entrar mais rápido pela fila das pessoas que estão sem bolsa e, depois de horas, percebi que estava no lugar onde acontecia a revista dos que carregavam bolsas. Não adiantou nada chegar cedo”, reclamou Paula Oliveira, de 19 anos, que ainda sim conseguiu um lugar bem diante do Palco Mundo. Karen Fradique, de 19 anos, também chegou às 10h30, mas entrou no mesmo horário de pessoas como Paula Soares, 19 anos, e Nathália Baptista, 19, que chegaram às 13h. “A fila é muito desorganizada. Só depois vi que perto da roleta não tinha fila”, disse Karen. Paula e Nathália, aproveitaram a confusão e, como muitos outros, entraram com mais rapidez.

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Há gente de vários lugares do Brasil. Caroline de Freitas, de 25 anos, veio de Salvador e está com a passagem comprada desde junho. Os paulistas Felipe Ferreira, de 23 anos, Amanda Barbezani, de 19, e Bruna Barbezani, de 23, desembarcaram na rodoviária na manhã desta sexta e conseguiram chegar de mototáxi de Vargem Grande, onde estão hospedados, até a Barra da Tijuca, onde é o Rock in Rio. O sol de rachar, que faz com que seja frequente a cena de seguranças passando protetor solar, não tira as pessoas da frente do palco. Alguns guarda-chuvas foram transformados em guarda-sol para que a espera seja menos cansativa. Funcionárias do evento circulam com copos d’água, ao custo de 5 reais. E é só isso que chega até os fãs que, prevenidos, trouxeram comida para não ter que sair do lugar.

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A única parte de sombra é o Palco Sunset, que ainda reúne uma quantidade pequena de pessoas. Aproveitando o metro quadrado onde o sol castiga menos, Cléber Carneiro, de 46 anos, cadeirante, assistia à apresentação de Flávio Renegado e Orelha Negra – as atrações que abriram este primeiro dia de festival. “Vim sozinho hoje conhecer. Diria que, para mim, está 70%. Pode melhorar ainda, porque não consigo ter acesso à parte das lojas e comida, que tem degrau”, reclamou.

Roberta Medina – que às 14h abriu os portões da Cidade do Rock com o pai, Roberto, e toda a organização do evento – diz, entre os pedidos de foto do público, que este início é o momento mais tenso do festival. “A gente se programa para que tudo corra bem. Mas, quando as pessoas entram, é outra coisa. Agora é a hora da verdade.”

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