Após dez meses da morte de Amy Winehouse, a família da cantora decidiu vender a casa em que ela morava, situada no bairro londrino de Camden Town, por US$ 3,5 milhões, informou nesta quinta-feira o tabloide The Sun. A casa – onde a cantora foi encontrada morta em julho de 2011- se transformou em ponto de peregrinação para os fãs da artista após sua morte, aos 27 anos.
Avaliada em 3,3 milhões de euros, a propriedade está sendo anunciada na Internet como uma “casa geminada com três impressionantes dormitórios duplos, três salas de recepção, um pátio privado e jardins de fundo”. Nos últimos 40 anos, a casa só teve uma mudança de proprietário e, embora tenha sido reformada recentemente, mantém algumas características do edifício original, detalha a agência imobiliária “House Network” no anúncio de venda.
Os familiares de Amy decidiram vender a propriedade porque, segundo eles, seria “inadequado” viver no local. “Apesar da grande comoção, os Winehouse decidiram vender a casa. Amy amava essa propriedade, mas nenhum de seus parentes considerava apropriado viver nela”, declarou um porta-voz da família ao jornal britânico. “Manter a propriedade vazia e pagar por sua manutenção não é nada prático. É um lugar estupendo e será um lar muito feliz para outra pessoa e sua família”, acrescentou o porta-voz.
Anteriormente, a família da cantora considerou a hipótese de transformar a casa na sede da Fundação Amy Winehouse, uma organização beneficente criada com a intenção de ajudar pessoas com problemas relacionados a drogas e álcool. No entanto, essa ideia não seguiu adiante por causa dos custos da manutenção e das fortes lembranças que o local trazia, justificou a família.
Considerada a “diva do soul”, a cantora britânica, que batalhou durante anos contra sua dependência química, tinha um patrimônio avaliado em US$ 6,4 milhões.
(Com agência EFE)